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Celtejo: quando o crime compensa
A maioria dos resíduos que poluíram o rio Tejo no final de janeiro vieram da Celtejo, uma empresa de celulose que já fez várias descargas ilegais no rio. A empresa processou o ativista ambiental Arlindo Marques, exigindo-lhe 250 mil euros, por este ter denunciado as descargas. O governo obrigou a Celtejo a reduzir a produção durante 40 dias apenas. Para a Celtejo, o crime compensa.
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