Em declarações numa arruada em Almada, Catarina Martins afirmou que “o Bloco é o voto que conta para um contrato para o país que possa ultrapassar a instabilidade da pandemia e fazer a recuperação da economia”.
Em Famalicão, Catarina relembrou os 800 mil trabalhadores por turnos que “esperam há dois anos medidas de proteção” da sua saúde e da sua vida pessoal e familiar. Um exemplo dos esquecidos pelo Partido Socialista.
Juntando-se à campanha em Braga, Francisco Louçã defendeu que, tal como em 2015, o Bloco “é a força determinante” que pode derrotar a direita que se transformou “nos embaixadores dos tentáculos financeiros”. Para proteger Portugal é preciso “uma esquerda forte, capaz do compromisso urgente do nosso povo”.
Catarina criticou a direita, "para quem tudo é negócio" e deu uma má notícia a Rui Rio: "na reta final, não é o gato Zé Albino que interessa às pessoas, mas sim o contrato para a saúde e a habitação que estaremos a debater na segunda-feira". Francisco Louçã e José Maria Cardoso intervieram também no comício em Braga.
Esta terça-feira, durante uma arruada em Barcelos, Catarina Martins afirmou que o reforço do Bloco como terceira força política será definidor para condicionar uma solução de Governo com um contrato pelo país, por quem aqui vive e trabalha.
Na feira de Prado, em Braga, Catarina Martins defendeu a mobilização de um parque público de habitação e a alteração da lei das rendas, acrescentando que “o nosso futuro não pode ser morar em parques de campismo”.
Durante um comício em Santa Maria da Feira, Catarina Martins afirmou que as mulheres, que “estiveram na linha da frente todos os dias” durante a pandemia e “nunca falharam ao país”, foram esquecidas pelo Governo.
No comício nacional, Pedro Filipe Soares lembrou os valores da construção do Bloco, acusou Rui Rio de “normalizar a justiça no estado novo” e António Costa “para não insistir na ingovernabilidade com os partidos à esquerda para abrir a porta à direita”.
Precisamos de um SNS do século XXI, centrado no utente e que ouça os seus profissionais. Com muito menos burocracia e muito mais autonomia. Com profissionais dedicados e carreiras valorizadas.
Em visita à Feira de Espinho, Catarina Martins considerou que a proposta da direita para privatizar pensões só representa os interesses das grandes seguradoras, não os dos pensionistas. "Temos a responsabilidade de acabar com os cortes injustos nas pensões e de construir soluções que afastem a direita do poder", acrescentou.
Comício Nacional do Bloco de Esquerda no Pavilhão Carlos Lopes com Pedro Filipe Soares, Mariana Mortágua e Catarina Martins. Fotos de Pedro Gomes de Almeida.
Mariana Mortágua acusou a campanha da direita de ser “um museu de velhas novidades”, criticou o PS, que “recusou tudo” e “ambiciona governar sem os ‘empecilhos de esquerda’” e defendeu que “Portugal precisa de um compromisso” para cumprir a segurança no trabalho, na saúde, na educação, na pensão.
Catarina desafiou António Costa para, a 31 de janeiro, “trabalharmos uma agenda de medidas e metas para quatro anos”, começando pela saúde, trabalho e clima. “Nessa mesa estarão todos e todas os que foram esquecidos pelo PS nestes anos e lá estarão as soluções para respeitar este povo”.
No comício do Porto, José Soeiro salientou que são nestas três áreas que se manifestam as “debilidades estruturais do nosso modelo de desenvolvimento", "a estrutura das desigualdades" e as "lacunas do Estado Social" e que necessitam de respostas para construir um país mais decente.
A investigadora Teresa Summavielle denunciou que as instituições de investigação se transformaram em fábricas de precariedade e apresentou a proposta do Bloco de na próxima legislatura Portugal atingir “3% do PIB em investimento em ciência e investigação”.
No Porto, Catarina desmontou as “mentiras” da direita sobre trabalho e mérito para as gerações mais jovens, mentiras que “perpetuam” a precariedade e baixos salários. “Estas eleições são sobre se nos resignamos a esta ideia onde sonhar com um salário digno ou uma carreira respeitável tem de ser igual a sonhar com emigrar”.