José Manuel Pureza salienta que a morte assistida deve ser regulamentada pela Assembleia da República, porque “os direitos fundamentais não devem ser referendados”.
Cem personalidades de vários quadrantes da sociedade portuguesa subscrevem um manifesto para despenalizar e regulamentar a Morte Assistida em Portugal. Leia aqui o manifesto e veja a lista dos primeiros subscritores.
O Quebec é a primeira província do Canadá a consagrar na lei a morte assistida para pessoas com doenças incuráveis e que pretendam terminar com o seu sofrimento.
O lançamento deste movimento, que conta com o apoio de várias figuras públicas como António-Pedro Vasconcelos, Júlio Machado Vaz, Francisco Louçã, José Júdice, João Semedo e Alexandre Quintanilha, teve lugar na sede do Porto da Ordem dos Médicos.
Este movimento que tem a sua primeira reunião marcada para este sábado, no Porto, conta com o apoio de várias figuras públicas como António-Pedro Vasconcelos, Júlio Machado Vaz, Francisco Louçã, José Júdice, João Semedo e Alexandre Quintanilha.
Stephen Hawking, um dos mais importantes físicos teóricos e cosmólogos do mundo, e professor da Universidade de Cambridge, defendeu, numa entrevista à BBC, que os doentes terminais devem ter o direito de escolher pôr termo às suas vidas e que quem os ajudar não deve ser criminalizado.
A morte assistida reporta-se aqui, neste debate sobre o debate, à ajuda no morrer a pedido do próprio, tanto na sua forma auto como hetero-administrada. Texto de Luís Teixeira
A mulher de 67 anos sofria de um cancro em fase terminal, não conseguia suportar as dores e temia ficar incapacitada a ponto de não conseguir deslocar-se à Suíça para pôr fim à vida.
Num debate sobre Serviço Nacional de Saúde realizado esta segunda-feira na Ordem dos Médicos, Francisco Louçã afirmou que o Bloco vai contribuir para que os cidadãos possam ter "acesso livre e informado à morte assistida". Louçã criticou ainda o chumbo do partido socialista às propostas que visavam terminar com as taxas moderadoras no internamento e nas cirurgias.
Ajuda-me a morrer", foi o tema abordado pela professora Laura Santos da Universidade do Minho no Fórum de Ideias - Socialismo 2007. As leis sobre a eutanásia no mundo e a situação em Portugal foram algumas das questões colocadas pelo esquerda.net.
Cerca de 50% dos idosos portugueses, mesmo não sofrendo de doenças crónicas e terminais, admite a legalização da eutanásia. Esta é a conclusão de um estudo realizado ao longo de um ano pela pelo Serviço de Biomédica e Ética Médica da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto e que envolveu 815 idosos. Um estudo anterior já tinha revelado que 40% dos médicos oncologistas portugueses estavam disponíveis para a prática da morte assistida.