Entre os libertados encontram-se líderes políticos, dissidentes da FSLN, sindicalistas, dirigentes camponeses, ativistas dos direitos humanos, empresários, líderes estudantis, jornalistas, académicos e padres, entre outros. Por Matthias Schindler
“Alguns presidentes da região estão pedindo a liberdade de Dora María Téllez. Parece-me necessário. Mas não basta, é preciso condenar e isolar o regime Ortega-Murillo pela repressão e os crimes”. Artigo de Raúl Zibechi.
Paul Reichler, que representou o governo nicaraguense em litígios internacionais, denunciou que se tinha estabelecido uma nova ditadura na Nicarágua. O Embaixador junto da OEA, Arturo McFields, denunciou energicamente a repressão do regime de Ortega contra o povo nicaraguense. Por Matthias Schindler.
A 21 de novembro de 2021, deixei a Nicarágua pela última vez. Despedi-me de um país a cuja libertação e desenvolvimento tinha dedicado mais de quarenta anos da minha vida política. Deixei para trás um país cuja revolução tinha sido traída e irremediavelmente destruída. Texto de Matthias Schindler.
Organizações como a UNICEF, que apoiam projetos de água potável em comunidades rurais na Nicarágua, deixam de estar autorizadas a fazer quaisquer transações financeiras até que todos os seus empregados se tenham registado como “agentes estrangeiros”. PorMatthias Schindler
Carlos F. Chamorro voltou à Nicarágua para tentar praticar novamente o jornalismo independente no seu país. Quando ali entrou, afirmou que a política de repressão do presidente Ortega basicamente falhou. Por Matthias Schindler
No dia 9 de junho de 2019, o parlamento da Nicarágua aprovou uma lei chamada “Lei de amnistia”. Esta lei é parte de uma campanha de engano destinada principalmente à comunidade internacional. Por Matthias Schindler.
A ACJD e a UNAB tinham convocado para o dia 23 de maio deste ano uma greve geral nacional pela libertação imediata e definitiva de todos os presos políticos. Esta ação foi um grande sucesso. Por Matthias Schindler
Os acordos são um grande sucesso político para o massivo movimento democrático. Mas a questão chave será se eles realmente serão postos em prática pelo governo. Por Matthias Schindler
O mais importante da negociação entre o governo Ortega e a Alianza Cívica para la Justicia y Democracia é o anúncio do governo de 20 de março de que irá libertar todos os presos políticos num prazo máximo de 90 dias. Por Matthias Schindler.
Acaba de ser lançado em Portugal “Já ninguém chora por mim” do escritor nicaraguense Sergio Ramírez. Trata-se de um livro policial que nos fala da Nicarágua de hoje com um humor corrosivo e personagens muito próximos da realidade. O Esquerda.net foi ao lançamento. Por Luis Leiria.
O relatório de uma delegação do Parlamento Europeu à Nicarágua conclui que os protestos de abril de 2018 não foram um golpe de estado ou uma agressão externa, a “brutal repressão do estado” e os “direitos fundamentais” foram violados.
A 22 de dezembro, foi publicado o relatório do GIEI, grupo criado por acordo entre o Governo da Nicarágua e a OEA, sobre a violência. Documento analisa a evolução dos acontecimentos de abril de 2018. Por Matthias Schindler
No dia 13 de dezembro, 10 organizações da sociedade civil nicaraguense foram privadas da sua personalidade jurídica. Na noite de 13 para 14, a polícia invadiu 4 ONG's e 3 órgãos de imprensa, não apresentando ordens judiciais. Por Matthias Schindler.
Na madrugada desta sexta-feira a polícia assaltou várias sedes de ONG’s na Nicarágua. Neste texto, Matthias Schindler denuncia o regime nicaraguense e destaca: “um governo que reprime, tortura e mata o seu povo não é um governo de esquerda”.
O principal detonador dos protestos sociais que tiveram início em abril de 2018 foram as medidas neoliberais impostas pelo governo de Daniel Ortega em matéria de segurança social, nomeadamente as reformas, correspondentes às intenções do FMI. Artigo de Eric Toussaint.
A política adotada pelo Banco Mundial em termos de empréstimos aos países da América Latina é diretamente influenciada pelas escolhas políticas do Governo dos EUA. Por Éric Toussaint
Em julho de 1979 triunfou uma autêntica revolução, combinando o levantamento popular, a auto-organização das cidades e dos bairros revoltosos, assim como a ação da FSLN, organização político-militar de inspiração marxista-guevarista-castrista. Por Eric Toussaint
Os trágicos acontecimentos que se dão na Nicarágua desde 18 de abril, preocupam e confundem as esquerdas. Entretanto, a inquietação compartilhada não resulta em unanimidade no momento de analisar e interpretar os fatos que a cada dia nos sobressaltam. Por Iousu Perales.
A fim de ganhar as eleições presidenciais de Novembro de 2006, Daniel Ortega conseguiu tornar aceitável a sua eleição pelas classes dominantes. Ortega fez também por conservar o apoio de uma série de dirigentes das organizações populares sandinistas. Por Eric Toussaint.
A esquerda tem múltiplas razões para denunciar esse regime e as suas políticas. Para compreender isto, é necessário resumir os acontecimentos desde 1979. Artigo de Eric Toussaint.
Julio López Campos, toda uma vida na Frente Sandinista de Libertação Nacional, partilhou reflexões sobre os desafios da insurreição não-armada que hoje enfrenta a ditadura orteguista, numa conversa com Envio que transcrevemos.
Intelectuais, ativistas sociais e académicos de vários países do globo manifestam “o seu profundo repúdio face à gravíssima situação de violência política estatal e violação dos Direitos Humanos que atravessa a Nicarágua”.
Ao ambicionar o poder absoluto e permitir que paramilitares atirassem contra o povo, o presidente tornou o seu governo insustentável, defende nesta entrevista o escritor e antigo vice-presidente da Nicarágua.