Christian Von Wernich, ex capelão da polícia argentina, foi condenado a prisão perpétua por genocídio, provada que foi a sua implicação em crimes cometidos durante a ditadura militar que governou a Argentina entre 1976 e 1983. Von Wernich actuou nos Centros Clandestinos de Extermínio na província de Buenos Aires e não teve escrúpulos de utilizar a sua condição de padre para colaborar com a repressão. "Fazia parte de um conhecido grupo de torturadores da polícia e tinha a batina suja de sangue", disse durante o julgamento o advogado Alejo Ramos Padilla, representante da família do jornalista Jacobo Timerman. Ouça a notícia na Esquerda.rádio.
