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Artigo | 11 de October

O VELHO REI ESTÁ POR TRÁS DO GOLPE
tailand060922Por Martino Mazzonis, do Liberazione

Tanques nas ruas de Banguecoque mas nem uma gota de sangue. Há semanas que todos na Tailândia já sabiam que vinha aí o 18º golpe de Estado da história contemporânea do país. E ninguém se surpreendeu ao ver os soldados com flores amarelas na ponta das espingardas: era o símbolo da fidelidade ao rei Bhumibol Adulyadej, há 60 anos no poder e figura-símbolo deste paraíso asiático do turismo.
O general Sonthi Boonyaratglin, comandante da junta que deu o golpe enquanto o primeiro-ministro Thaksin Shinawatra estava na Assembleia Geral da ONU em Nova York, anunciou que dentro de duas semanas os seus homens deixarão o poder; que será escrita uma constituição provisória a ser submetida a referendo, nomeado um novo governo,.E depois, dentro de um ano, haverá novas eleições. Não é portanto apenas um chega-para-lá em Thaksin, mas um golpe na sua plena acepção, com redacção de uma nova carta constitucional e um hiato de 12 meses no poder democrático.


Artigo | 11 de October

O VELHO REI ESTÁ POR TRÁS DO GOLPE
tailand060922Por Martino Mazzonis, do Liberazione

Tanques nas ruas de Banguecoque mas nem uma gota de sangue. Há semanas que todos na Tailândia já sabiam que vinha aí o 18º golpe de Estado da história contemporânea do país. E ninguém se surpreendeu ao ver os soldados com flores amarelas na ponta das espingardas: era o símbolo da fidelidade ao rei Bhumibol Adulyadej, há 60 anos no poder e figura-símbolo deste paraíso asiático do turismo.
O general Sonthi Boonyaratglin, comandante da junta que deu o golpe enquanto o primeiro-ministro Thaksin Shinawatra estava na Assembleia Geral da ONU em Nova York, anunciou que dentro de duas semanas os seus homens deixarão o poder; que será escrita uma constituição provisória a ser submetida a referendo, nomeado um novo governo,.E depois, dentro de um ano, haverá novas eleições. Não é portanto apenas um chega-para-lá em Thaksin, mas um golpe na sua plena acepção, com redacção de uma nova carta constitucional e um hiato de 12 meses no poder democrático.


Artigo | 11 de October

655 MIL IRAQUIANOS MORTOS
iraque061011Um estudo a ser publicado na versão online da prestigiada revista de medicina The Lancet avalia que mais 655 mil pessoas morreram no Iraque desde a chegada das tropas invasoras do que teriam morrido se não tivesse ocorrido a invasão. A informação é do Washington Post de hoje. A estimativa é mais de 20 vezes superior aos 30 mil mortos mencionados por George W. Bush num discurso de Dezembro passado e mais de dez vezes superior à do grupo de direitos humanos Body Count.