A Universidade do Porto criou bolsas
extraordinárias e subsídios de emergência para os seus alunos com
dificuldades económicas, mas impõe como contrapartida que os beneficiários aceitem
trabalhar nas funções para que forem solicitados pela Universidade
com uma remuneração de 4,5 euros por hora. Trata-se assim de um
expediente para arranjar mão-de-obra barata para a universidade,
explorando vergonhosamente estudantes desesperados, afirma a deputada
Ana Drago, do Bloco de Esquerda.