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O acordo à esquerda, que constituiu uma maioria que já se exprimiu na rejeição de mais um Governo da direita e se propõe viabilizar um executivo do Partido Socialista, afirma um novo ponto de partida no combate à precariedade. Por Precário Inflexíveis.

Bernd Riexinger defendeu que Portugal, após vários anos de políticas de austeridade, “tem de respirar”. Co-líder do Die Linke espera que "Portugal venha a contribuir para uma Europa mais social no futuro".

“O dia de hoje marca uma mudança política no nosso país que não é pequena”, afirmou Catarina Martins no encerramento do debate sobre o programa do Governo. Segundo a porta voz bloquista, “a relação de forças que temos hoje na Assembleia da República corresponde ao desejo de mudança e à esperança no país e na democracia”.

O debate que levou à queda do governo de Passos Coelho e Paulo Portas contou com intervenções dos deputados do Bloco de Esquerda a denunciar a destruição social que a direita trouxe ao país. Veja aqui os vídeos.

O governo do PSD/CDS despediu “duzentas das setecentas amas”, segundo Romana Sousa, da APRA.

Um dos secretários de Estado de Miguel Macedo, o centrista Filipe Lobo d’Ávila, saiu do governo “por motivos pessoais” semanas antes da Everjets ganhar o concurso sob suspeita. E foi trabalhar para o escritório de advogados que representou a empresa num processo contra o seu ex-ministério.

António Costa anunciou este sábado aos dirigentes do PS o seu programa de governo e as dezenas de medidas acordadas com Bloco de Esquerda, PCP e Verdes para garantir a viabilização de um governo alternativo ao que será chumbado na terça-feira. O esquerda.net indica algumas delas.

A deputada Mariana Mortágua quer que a ministra das Finanças e as entidades públicas expliquem os “valores atribuíveis às pensões e aos complementos de pensão de antigos administradores do BES” e quem as vai pagar. Soube-se esta semana que Ricardo Salgado poderá passar a receber 90 mil euros por mês (em vez de 29 mil) e ainda será presenteado com um milhão de euros de retroativos.

A candidata presidencial, que participou esta sexta-feira no Fórum TSF, afirmou que “o sinal que as pessoas deram ao país foi que querem romper com o ciclo de empobrecimento e austeridade". Marisa Matias avalia o atual momento como "um momento de esperança" em que a possibilidade de um acordo de maioria à esquerda "é a tradução dessa esperança".