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Na sequência das ameaças de Bruxelas a Portugal, relativamente ao atraso no envio dos primeiros documentos orçamentais, candidata presidencial emitiu esta terça-feira um comunicado de imprensa onde denuncia o “comportamento irresponsável” de Cavaco Silva.

O deputado bloquista à Assembleia Legislativa da Madeira Rodrigo Trancoso acusou, esta terça-feira, o Presidente da República de "uma fonte de bloqueio" e uma "nódoa na democracia desta região", onde se refugia em tempos de crise política.

Este domingo, alguns movimentos e partidos de esquerda depositaram flores na sala de espetáculos Bataclan, em Paris, o local mais sangrento dos atentados de sexta. O líder parlamentar do Bloco, Pedro Filipe Soares, participou na iniciativa, defendendo que a Europa não pode ter "uma resposta de ódio" aos atentados, pois essa é a agenda dos terroristas, de quem também os refugiados fogem.

Marisa Matias reagiu aos atentados de Paris, expressando o seu pesar para com as vítimas deste “horror” e sublinhando que “o caminho nunca se fez pelo ódio”. Na sequência destes ataques, dos que ocorreram em Beirute, e do incêndio no campo de refugiados em Calais, a sessão da apresentação da sua candidatura presidencial no Porto, marcada para este sábado, dará lugar a uma sessão de solidariedade para com as vítimas.

A porta-voz do Bloco Catarina Martins e o líder parlamentar Pedro Filipe Soares reagiram aos ataques de Paris, prestando a sua solidariedade para com a França. Segundo os dirigentes bloquistas, a “consternação tem de ser ultrapassada pela solidariedade, não pela vingança”. Também a candidata presidencial Marisa Matias sublinhou que é preciso perceber "as causas e razões destes atentados" e trabalhar para “acabar com o terrorismo".

A deputada bloquista participa este fim de semana em Paris na iniciativa lançada por Jean-Luc Mélenchon, Yanis Varoufakis e Oskar Lafontaine. O encontro vai debater o futuro do euro e do projeto europeu, bem como a política da esquerda para as dívidas públicas e o comércio internacional.

A porta-voz do Bloco reagiu ao pedido de Passos Coelho para uma revisão constitucional que lhe permita a possibilidade de desforra eleitoral, após ter perdido a maioria a 4 de outubro. E pediu a PSD e CDS que tenham "alguma calma e compreendam que Portugal é uma democracia madura”.

O líder parlamentar do Bloco afirma que a venda da TAP é um um “ato administrativo” sem validade e “que deve ser desfeito" e sublinha "os que querem cortar as asas à TAP não estão dentro da lei". O Governo de Passos Coelho, apesar de ter sido rejeitado e se manter apenas em gestão, tomou a importante decisão de antecipar a venda da TAP e de concretizá-la numa cerimónia fechada.

Catarina Martins em entrevista à RTP afirmou que “o nosso compromisso é muito sério e estável”, realçando que o Bloco nunca faltará a “um Governo que está a repor rendimentos, protege o Estado Social e não faz privatizações”, “mesmo que não concorde com tudo”.