A anunciada passagem de Jorge Coelho para a presidência da empresa de construção Mota-Engil está longe de ser um caso único. Num estudo publicado hoje pelo Diário Económico conclui-se que metade das empresas cotadas no PSI-20 tem ex-governantes nos seus quadros. Muitos deles exercem funções em empresas da área que tutelaram enquanto estavam no governo. A lei actual prevê um período de nojo de apenas três anos. O Bloco de Esquerda propõe o alargamento deste período para dez anos.