A auditoria do Tribunal de Contas a 205 gabinetes dos governos de Durão Barroso, Santana Lopes e José Sócrates (triénio 2003/2005) revela a falta de transparência e a discricionaridade na gestão do dinheiro, em particular com a contratação de pessoal, nomeações sem despacho nem justificação, e o pagamento de consultorias e outros serviços, muitas vezes sem se conhecer a contrapartida. "O relatório do Tribunal de Contas revela que os governos estão sentados em sacos azuis", diz Francisco Louçã.