Há que ter a coragem de afrontar o cartel de interesses à volta do sistema alimentar português e garantir a efetivação do direito humano à alimentação saudável.
É urgente fazer o debate sobre a forma de contrariar a escalada de degradação da qualidade da democracia que vem associada, em muitos casos, a elevados níveis de falta de transparência.
Mais uma vez o discurso político abranda, as instituições metem os projetos nas gavetas e os órgãos de comunicação social deixam de fazer manchetes com as questões florestais.
A questão central é a que vem aí em setembro: o modelo de organização das floresta com objetivos de gestão sustentável que permita viabilidade económica e ambiental.
No meio de toda esta tragédia há uma notícia que importa destacar: o fogo não teve origem criminosa, teve origem em relâmpagos resultantes de “trovoadas secas”.