Não se pode perdoar a negligência (e deve ser investigada a atuação da administração do SAMS que poderá ter levado à infeção de várias pessoas) e não se pode admitir que os privados se retirem do terreno.
No Estado Espanhol, aqui ao lado, foi decretado, há 2 dias, que as instalações e recursos do setor privado passam a estar à disposição das instituições públicas. Portugal tem de fazer o mesmo e não ir pelo caminho do Reino Unido.
Voltar ao lançamento de PPP na Saúde e abrir caminho à exploração privada de urgências e de outros serviços é regressar ao passado. É ressuscitar a entrega do SNS aos privados que figurava na Lei de Bases do PSD e do CDS. Não foi esse o caminho que se fez na anterior legislatura.