Em abril de 1974 desobedecemos aos especialistas e escrevemos na pedra que é o povo que manda. Aquele dia foi isso. E, por causa dele, este dia é-o também.
Há uma parte do país, que se exprimiu nestes dias com exaltação e imensa boçalidade, para a qual a sociedade se divide entre a virtude e o vício, entre a humanidade e a barbárie.
Como depois da II Guerra Mundial, o que hoje se joga na Europa e nos Estados Unidos é a afirmação da segurança humana como princípio de organização social contra a barbárie. E isso tem um nome: Estado social.