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Vencedor do Prémio Camões 2019, Francisco Buarque da Holanda foi homenageado por todos os oradores num comício do Bloco em Almada. “As palavras do Chico fazem parte de nós. As palavras do Chico são de toda a gente. Por isso, esta noite, as palavras do Chico estarão entre nós”, afirmou Zélia Afonso.

Centenas de sindicalistas, personalidades da cultura, ativistas contra a precariedade, pela justiça climática e pela igualdade juntam-se no apelo ao voto na candidatura do Bloco de Esquerda, encabeçada por Marisa Matias. Conheça aqui alguns deles.

Marisa Matias acusou os bancos portugueses de terem “funcionado sistematicamente como uma máquina de acumulação que favorece as elites parasitárias deste país”, numa intervenção em que voltou a frisar que “Bruxelas tem tudo a ver com isto”.

O Bloco de Esquerda do Porto questionou a Câmara sobre a demolição de duas peças do património histórico da cidade: uma moradia que tinha sido considerada como de interesse municipal e o jardim centenário do antigo Cinema Trindade.

Marisa Matias acusa Macron de representar o contrário da política que foi implementada em Portugal nos últimos anos e diz que “portugueses têm o direito de saber se os deputados eleitos vão defender o país e as suas gentes ou se vão estar ao lado da direita liberal”.

Catarina Martins esteve no posto médico de Mamodeiro, em Aveiro, que só tem médico às segundas-feiras à tarde. A coordenadora bloquista reforçou a necessidade de aprovar uma Lei de Bases que proteja o Serviço Nacional de Saúde (SNS) e que o torne mais forte.

Na sequência do incêndio que deflagrou ontem à tarde nas imediações da Quinta do Mocho, os bloquistas instaram a Câmara de Loures e o Governo a encontrar, de forma célere, uma solução definitiva para as famílias desalojadas e esperam que sejam tomadas medidas que previnam futuros incêndios.

No Funchal, Marisa Matias acusou Bruxelas de querer “reduzir a Segurança Social a um sistema de esmolas para pobres”. Para a candidata do Bloco, a austeridade serve “para retirar investimento do Estado Social” e não para equilibrar as contas públicas.

Marisa Matias critica “festival de hipocrisia” de PS, CDS e PSD, que todos os anos aprovam o orçamento comunitário, e considera que este é o retrato de uma Europa que, depois de terminada a campanha, se volta a juntar “para que tudo fique na mesma e para que nada mude”.