O combate à extrema-direita só pode fazer-se anulando as condições que a tornaram atraente. Toda a esquerda deverá ser desafiada para este programa de emergência.
Qual a melhor forma de explorar as contradições de um PS que, apesar de se manter confortável nas sondagens, tem no horizonte sinais de crise? Eis a grande motivação da direita.
Aqui radicam as verdadeiras divergências no PS: retomar o caminho das reformas ao “centro” em colaboração com a direita, ou manter alguma distância desse caminho em diálogo com a esquerda?
Dois anos e meio de “geringonça” e na reta de lançamento para o ciclo eleitoral de 2019, os equilíbrios constituídos dão mostras de alguma erosão e deixam margem para uma certa imprevisibilidade.