A reestruturação da dívida, a nacionalização de empresas estratégicas e a política orçamental contra-cíclica de que o país precisa exigem uma postura em contracorrente com as orientações das instituições europeias.
Como podemos ter programa de desenvolvimento, inovação, coesão, se a gestão dos setores estratégicos não obedece a qualquer lógica que não a da acumulação acionista?
Com o chumbo parlamentar do decreto que reduzia a TSU às empresas que praticam o Salário Mínimo Nacional, foi decretado no comentário público o estado de “crise da geringonça”.
Cumpriu-se um ano de execução do acordo para parar o empobrecimento, o acordo que permitiu um governo minoritário do PS com apoio parlamentar à esquerda. Fazer o balanço desse ano é compreender os passos a dar em 2017.