O mito de Prometeu, da procura incessante pelo conhecimento (e pela energia), desafiando os deuses para favorecer os humanos, é pai de uma crença inabalável no progresso linear e na inexistência de limites para o que a espécie humana pode fazer.
A discussão acerca das alterações climáticas é, paradoxalmente, transversal e invisível. Em muitos casos está ausente: reconhece-se a importância das mesmas e elabora-se abstratamente uma teoria e uma práxis de reconhecimento sem resposta.