Mário Dionísio teve a vida difícil de quem lutou sempre. E estou certo de que ele não concordaria, mas conseguiu quase tudo o que queria: escrever a sua palavra, pintar as suas cores, viver a sua família, partilhar com os amigos e camaradas que valiam, ver o mundo a mudar, mesmo sabendo-o tão pesado e pesaroso como ele é. Por Francisco Louçã