"O que temos de combater aqui é essa deriva identitária e cheia de ódio. Se os crimes devem ser tratados pela polícia, o ódio deve ser tratado pela política. Dizer que estamos em guerra com o Islão apenas consegue misturar, numa mesma lógica, crime e ódio, repressão policial e ação política", defende o filósofo francês Jacques Rancière.