You are here

Pesquisar

Artigos Opinião Esquerda | 20 de November

Nasceu numa noite chuvosa de fevereiro, quando o frio faz doer os ossos e gela o pensamento.

Artigos Opinião Esquerda | 23 de October

Acordou sobressaltada. Olhou e não reconheceu o quarto.

Artigos Opinião Esquerda | 28 de August

Desde pequena que se questiona sobre o destino das palavras quando não se diz o que se sente. Durante muito tempo habituou-se a ignorá-las. Engolia-as sem as mastigar, sem conseguir mesmo, por vezes, entender o que lhe queriam transmitir.

Artigos Opinião Esquerda | 17 de August

Posso chorar que ninguém nota. Posso rir-me que ninguém ri comigo. Posso gritar que ninguém se incomoda. Há anos que estou aqui na mesma janela, todos os dias, às mesmas horas. Há anos que o mundo corre à minha volta sem conseguir que ele me toque.

Artigos Opinião Esquerda | 3 de July

Disseste que não aguentavas mais e foste embora. Sei perfeitamente o que te fez partir e confesso que também já estava exausta. Jamais irás aceitar ou mesmo entender a minha maneira de amar. A minha maneira de te amar.

Artigos Opinião Esquerda | 5 de June

Passava horas com o olhar fixo no relógio que estava ao fundo do corredor. Durante algum tempo acalentou a esperança que voltasse a trabalhar, mas desistiu.

Artigos Opinião Esquerda | 7 de May

A revolução fez-se nas ruas e é nelas que tenho de vivê-la até ao fim. A liberdade não se cumpriu para todos.

Artigos Opinião Esquerda | 10 de April

25 de abril de 2014. Cravo ao peito, pressa no andar, mas apenas uma tímida sombra de esperança de que algo poderia mudar, que alguma vez o povo voltaria a unir-se para se reclamar e se conquistar.

Artigos Opinião Esquerda | 13 de March

Não é ficção. É tão real como a história de muitas e muitos que atravessam fronteiras, mares, encruzilhadas. Podia ser a minha ou a tua. Poderá vir a ser a nossa ou a vossa, porque não sabemos que águas nos estão reservadas e nada é permanente. Nada aqui é para sempre.

Artigos Opinião Esquerda | 22 de February

“Então borracho, o que te apetece fazer?” “São 40 euros.” 30 estão já destinados ao malandro que lhe dá guarida. R. levanta a curta saia que veste e fecha os olhos. Já não dói, como das primeiras vezes, e agora raramente lhe batem.