É difícil de conceber que os responsáveis pela crise, com as medidas que fizeram a crise, sejam a resposta a si próprios. Mas isso nem é uma lição sueca, é mesmo uma lição portuguesa.
O que estamos a assistir não é à “resolução” do BES: é a um processo de concentração bancária feito sobre os escombros de uma gigantesca tramóia financeira. E todos os bancos portugueses já são estrangeiros.
Para os que estão desatentos sobre os debates realmente existentes na Europa, ou que fantasiam uma Europa amável que acorre aos problemas que vai impondo aos países, é conveniente ler este manifesto de Schauble.