O domínio “só se pode manter com uma repressão permanente e organizada da vida cultural desse povo [o povo dominado], não podendo garantir definitivamente a sua implantação a não ser pela liquidação física de parte significativa da população dominada”. Por Amílcar Cabral.

Guiados por Julião Soares Sousa, autor de Amílcar Cabral. Vida e morte de um revolucionário africano, recordaremos não só o papel de Amílcar Cabral nas lutas de libertação da Guiné-Bissau e de Cabo Verde, mas também o seu lugar político e simbólico no anti-colonialsimo africano no século XX.

Há meio século, Amílcar Cabral pediu a um grupo de jovens cineastas da Guiné-Bissau que levassem a luta pela independência do seu país para o cinema. Agora, estão a concluir o projeto como uma homenagem a um dos maiores revolucionários de África. Entrevista de Michael Galant a Flora Gomes.

O Esquerda.net transcreve neste artigo a apresentação do livro Paulo Freire e Amílcar Cabral: A descolonização das mentes, de José Eustáquio Romão e Moacir Gadotti, escrita pelos autores.

Há 60 anos, dois anos antes do início da guerra na Guiné em 1963, o PAIGC enviou ao governo de Salazar uma proposta de negociações visando o início de uma via pacífica para a autodeterminação e independência da Guiné e Cabo Verde. Por Álvaro Arranja.

Sessão apresentada no Fórum Socialismo 2024 pelo historiador guineense Julião Soares Sousa, autor do livro "Amílcar Cabral (1924-1973). Vida e morte de um Revolucionário Africano”.

O "último discurso" de Amílcar Cabral é proferido já em 1973, numa altura de viragem para a luta de libertação do PAIGC e no qual a vitória parece cada vez mais próxima. Um texto que evidencia a perspicácia e capacidade política de Amílcar Cabral.

Um homem proferindo insultos racistas esfaqueou duas pessoas na madrugada de ontem. Mariana Mortágua reagiu dizendo que a campanha anti-imigração do Chega “está a inspirar violência e faz vítimas”.

Carta aberta critica adiamento da regulamentação da lei da morte medicamente assistida, que considera politicamente inaceitável. Entre os signatários estão Catarina Martins, Rui Rio, Manuel Loff e Pinto Balsemão.

Novo fenómeno da política alemã após as recentes eleições regionais, Sahra Wagenknecht defende a aliança entre o conservadorismo em matéria social e uma política geralmente “de esquerda”. Mas o estudo do seu programa e das suas declarações torna este casamento mais que difícil.