Quando existem, as políticas sociais reproduzem uma aproximação à compaixão e a ideia de que “não existe uma alternativa” (a famigerada TINA – There is No Alternative) domina o discurso político.
Perante o dilema de votar no candidato do Partido Democrático à Presidência do Senado ou abster-se, levando à eleição de um berlusconiano acusado de corrupção, um conjunto de senadores do M5S infringiu a imposição de Beppe Grillo. Abriu-se uma crise no movimento.
Encontramo-nos numa situação como a grega com Grillo em vez de Syriza. Grillo é a única resposta que convenceu à escala massiva. Uma resposta genérica, mas radical, à crise, à austeridade e a uma política de continuidade dos últimos vinte anos.