Mariana Mortágua e Pedro Filipe Soares querem que a comissão de inquérito aprove um relatório imparcial, sem o branqueamento de Maria Luís Albuquerque nem o “passa-culpas entre PS e PSD”.
O Sindicato Nacional dos Trabalhadores dos Correios e Telecomunicações confirma que a adesão à paralisação atingiu os 75%. Algumas lojas mantiveram-se abertas quase só com chefias, e em alguns locais, nomeadamente em Lisboa, "ficou muito correio por entregar".
A Associação de Reflexão e Intervenção na Política Educativa das Escolas Superiores de Educação exige que o ministro da Educação se retrate perante as ESE e os "professores e educadores nelas formados" e pede a sua demissão.
No próximo ano deverão registar-se ainda mais protestos em Portugal, avança um grupo de reflexão independente da revista Economist. Para esta situação contribuem a degradação das condições económicas da população, o aumento das desigualdades e os baixos níveis de apoio social, entre outros.
A deputada do Bloco Mariana Mortágua afirmou esta sexta feira que “quanto mais austeridade o Governo impõe, pior é a consolidação orçamental”. “Não existe futuro para um Governo que não tem outra estratégia que não o empobrecimento da população portuguesa”, defendeu.
O primeiro ministro anunciou o número de empregos gerados, esquecendo-se de mencionar o número de empregos destruído e de referir os 63 mil emigrantes que deixaram de integrar a população ativa. Bloco acusa Passos Coelho de “mentir sobre os dados que existem para disfarçar os resultados desastrosos da destruição que está a impor ao país”.
Albino Aroso, médico fundador da APF, responsável pela introdução das consultas de planeamento familiar nos centros de saúde, e que em muito contribuiu para a queda da mortalidade infantil em Portugal, morreu nesta quinta feira em casa, no Porto, aos 90 anos.
A pobreza, atualmente, já não implica apenas não ter trabalho, o dinheiro não chegar até ao fim do mês, não poder pagar a renda da casa ou a prestação do empréstimo, mas também, não poder acender a luz, tomar um duche ou ter aquecimento.
A Fundação Francisco Franco considera que a obra de Eugenio Merino é um "atentado ilegítimo à honra" do ditador espanhol. Merino afirma que esta reação demonstra que “ainda há um tabu em Espanha” e que “continuam a existir agentes políticos que defendem esta personagem".