Vemos umas caricaturas do Cavaco Silva e se calhar achamos graça. Sim, ele tem culpa. Vemos a paródia ao Relvas, e sim é um burlão. Vemos o achincalhar da Assembleia da República, no seu conjunto, e – se calhar – já pensamos duas vezes. Ou não?
A esquerda tem um discurso próprio e para o construir tem de escolher as palavras certas. Uma esquerda feminista só pode pensar-se não usando o masculino universal ou falso neutro, como também é conhecido.
Num só dia, dois casos bem diferentes: o sofrimento como espetáculo (Loureiro, Oliveira de Azeméis) e a solidariedade com bombeiros que recusaram a realização de uma tourada (Pedrouços, Maia).