A retoma não vai apagar
a recessão. Será lenta e hesitante e terá provavelmente uma forma
de W, com um arranque devido aos planos de relançamento, seguido de
uma nova queda num crescimento débil. Para reduzir o défice,
poderia pensar-se numa reforma fiscal que contribuísse para uma
repartição mais justa dos rendimentos. Mas é evidentemente uma
outra via que será a escolhida, a que passa por novos cortes nos
orçamentos sociais.
Por Michel Husson,
Politis