C.J. nasceu em Lisboa, mudou-se para o Canadá, e foi neste país que decidiu mudar de sexo, submentendo-se à cirurgia respectiva. Na posse de um certificado da clínica que executou a operação, pôde alterar o nome e o sexo em toda a documentação emitida no Canadá, mas as autoridades portuguesas negaram-lhe por três vezes um BI de mulher. O seu advogado diz que se a situação persistir vai recorrer a todas as instâncias possíveis, até ao Tribunal Europeu dos Direitos do Homem.