O centro de Lhasa esteve a ferro e fogo em Março, com as maiores manifestações anti-chinesas desde 1989, com lojas partidas, carros da polícia incendiados e mosteiros cercados pelos militares na capital do Tibete, onde centenas de pessoas participaram no protesto que marcou o 49º aniversário da partida do Dalai Lama para o exílio. Apesar da repressão policial, as manifestações de solidariedade com a causa tibetana mantiveram-se até aos Jogos Olímpicos de Pequim, mesmo a nível internacional, por ocasião da passagem da tocha olímpica.