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Artigo | 18 de June

Alain Juppé não foi eleito - Foto da LusaA direita francesa ganhou as eleições, elegendo 346 deputados, mas com menos 42 deputados que em 2002. Na segunda volta não se verificou a previsão de uma vaga de fundo da direita, que agora teve imensas perdas, não conseguindo eleger diversos deputados, nomeadamente o número dois do governo de Sarkozy, Alain Juppé, que já se demitiu.
O anúncio de medidas anti-sociais por parte do governo, nomeadamente a subida de impostos, teve um efeito desastroso para a direita.
O PS sai reforçado, elegendo 205 deputados, mais 56 que em 2002. O PCF elege 18 deputados, menos três que nas anteriores e os Verdes ganharam um lugar, elegendo quatro deputados.
O sistema eleitoral francês, maioritário a duas voltas, reforçou ainda mais o bi-partidarismo.

Artigo | 17 de June

<span><img src="/sites/default/files/images/stories/politica/junho07/plano_verde_9.jpg" border="0" alt="plano_verde_9" title="Lisboa precisa de mais espaços verdes" hspace="5" width="150" height="114" align="left" />Jos&eacute; S&aacute; Fernandes apresentou ontem, num filme com recurso a imagens do <em>Google Earth,</em> uma das medidas mais emblem&aacute;ticas da candidatura lisboa &eacute; gente: o Plano Verde para a cidade de Lisboa, uma proposta original do Arquitecto Gon&ccedil;alo Ribeiro Telles. Foi simulada uma viagem entre Monsanto e Sintra e evidenciada a liga&ccedil;&atilde;o do plano verde aos concelhos lim&iacute;trofes de Lisboa. Tamb&eacute;m foi destacada a Estrutura Ecol&oacute;gica Cont&iacute;nua, uma das prioridades do plano, e que percorre Monsanto, o Vale de Alc&acirc;ntara a Margem Ribeirinha e o Vale de Chelas.<br />
Depois de ter sido chumbado pelo PSD e CDS no in&iacute;cio de Maio em reuni&atilde;o de C&acirc;mara, o Plano Verde &eacute; discutido e votado na Assembleia Municipal j&aacute; na pr&oacute;xima ter&ccedil;a-feira. S&aacute; Fernandes considerou&nbsp;a sua aprova&ccedil;&atilde;o fundamental para a cidade de Lisboa.</span>
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Artigo | 17 de June

fayyadEis como funciona a democracia neste mundo de Alice no País das Maravilhas da política palestiniana, sob a tutela da comunidades internacional e dos EUA. Depois de anos a ser intimados a realizar eleições e a adoptar normas democráticas, há um ano e meio os palestinianos elegeram o Hamas com 44% dos votos, à frente da Fatah com 41%.Foi uma eleição correcta, como observou na altura o ex-presidente americano Jimmy Carter, uma expressão livre, justa e precisa dos desejos de um povo palestiniano cansado da inutilidade, da corrupção e do gangsterismo da Fatah. O problema é que esta decisão não reflectia os desejos de Washington e da comunidade internacional.

Opinião de Peter Beaumont, editor de internacional do The Observer 17/6/2007

Artigo | 17 de June

gaza_2O novo Governo palestiniano é composto por 14 ministros, nenhum deles do Hamas. O presidente palestiniano Mahmoud Abbas emitiu dois importantes decretos: um que permite ao novo executivo, liderado por Salam Fayyad, governar sem a aprovação do parlamento em que o Hamas tem a maioria; outro que determina a ilegalização do Hamas "por terem levado a cabo uma rebelião armada contra a legitimidade palestiniana e as suas instituições".
A situação em Gaza está agora mais complicada, não devido a novos confrontos, mas porque Israel apertou o embargo a esta região. "Israel reforçará o isolamento da Faixa de Gaza e não vai deixar passar nada, excepto electricidade e água", afirmou à rádio militar Ben Eliezer, membro do gabinete de segurança.

Artigo | 16 de June

abrantes_grandNo dia em que José Sócrates foi mais uma vez vaiado, desta feita em Abrantes, ficou-se a saber que o autor do blogue que despoletou a polémica em torno da licenciatura do primeiro-ministro foi constituído arguido, no âmbito do processo judicial sobre o percurso académico de Sócrates, a cargo da Procuradoria Geral da República. António Balbino Caldeira, autor do blogue em causa ("Do Portugal Profundo") mostrou-se surpreendido: "Desconheço o(s) crime(s) de que sou arguido - tendo sido eu que investiguei e publiquei este Dossier, depois desenvolvido na blogosfera e nos media".
 

Artigo | 16 de June

<span><img src="/sites/default/files/images/stories/politica/junho07/cds.jpg" border="0" alt="cds" title="cds" hspace="5" vspace="5" width="115" height="150" align="left" />A Pol&iacute;cia Judici&aacute;ria suspeita que o dep&oacute;sito de um milh&atilde;o de euros nas contas do CDS/PP no final de 2004 &eacute; uma contrapartida do Grupo Esp&iacute;rito Santo &agrave; viabiliza&ccedil;&atilde;o do empreendimento &quot;Portucale&quot;, atrav&eacute;s de um despacho assinado por tr&ecirc;s ministros do Governo anterior - Costa Neves (PSD), Nobre Guedes e Telmo Correia (CDS) - a quatro dias das &uacute;ltimas&nbsp;elei&ccedil;&otilde;es legislativas. Segundo o <em>Jornal de Not&iacute;cias</em> os 4 mil recibos de supostos donativos com que o CDS justifica este dep&oacute;sito foram impressos apenas em 2005, numa tipografia nos arredores de Lisboa, sem n&uacute;mero de contribuinte e com nomes aparentemente falsos.</span>
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Artigo | 16 de June

Ismail Haniyeh, o Primeiro-Ministro do Hamas que venceu as últimas eleições, já afirmou que não reconhece o novo executivo nomeado pelo Presidente palestiniano Mahmoud Abbas e liderado por Salam Fayyad, um tecnocrata que no dissolvido Governo de unidade era o titular do Ministério das Finanças, além de ex-funcionário do Fundo Monetário Internacional (FMI). Haniyeh esclareceu que não quer um Estado separado na Faixa de Gaza e o Hamas anunciou que está a fazer tudo para libertar o jornalista da BBC Alan Johnston e que não tolerará mais raptos de jornalistas no futuro.
Entretanto, na Cisjordânia prossegue a ofensiva contra o Hamas, tendo vários membros da Fatah ocupado o parlamento palestiniano, em Ramallah.
Em Gaza, a situação está agora mais calma perante o domínio absoluto do Hamas e a ausência de confrontos, que provocaram nos últimos dias 116 mortos e 550 feridos.

Artigos dossier | 16 de June

Embora existam diferentes tipos de agro-combustíveis, também chamados de bio-combustíveis1, os mais comuns são o biodisel e o bioetanol. Os primeiros são produzidos a partir de oleaginosas (como o girassol, soja, colza, palma), enquanto que os segundos são produzidos a partir de cereais (como o milho e o trigo), beterraba sacarina, cana de açúcar e biomassa florestal. Os cultivos mais usuais são: milho, trigo, soja, colza e cana de açúcar.

Artigos dossier | 16 de June

A escalada de preço do petróleo e dos restantes combustíveis fósseis, por esgotamento das reservas mundiais e instabilidade política dos países produtores, a par da problemática das alterações climáticas, tem motivado a procura de alternativas energéticas. Os agro-combustíveis, anunciados como uma energia renovável, surgem como uma solução de primeira linha para substituir o exponencial consumo de combustíveis fósseis e as emissões de gases de efeito de estufa (GEE) no sector dos transportes. A U.E. e os E.U.A. lideram este processo, acompanhados pelos outros países mais ricos do mundo.

Artigos dossier | 16 de June

São necessárias grandes áreas de superfície agrícola útil para a produção deste tipo de culturas energéticas. De acordo com um relatório da AEA (AEA, n.º 4/2004), tendo em conta as estruturas de preços actuais e a procura de alimentos na Europa e no mundo, o aumento da procura de agro-combustíveis só pode ser satisfeito e, ainda assim, parcialmente, através da redução da produção de alimentos a partir das potenciais plantas energéticas. A superfície total do solo consagrado à produção de culturas, portanto, teria de aumentar.

Artigos dossier | 16 de June

A necessidade de grandes extensões de terra para o cultivo intensivo de agro-combustíveis motiva que os países mais pobres sejam o local privilegiado para a expansão desta indústria, onde é dito que existe muito solo livre, condições climáticas melhores e mão-de-obra mais barata, tornando este mercado mais rentável.

Artigos dossier | 16 de June

A competição dos agro-combustíveis com a produção de alimentos tem levado ao aumento substancial do preços destes, gerando fortes conflitos sociais. O resultado, assinala Atílio Borón Biocombustibles: el porvenir de una ilusión, é um "holocausto social de enormes proporções: por cada incremento de um por cento no preço dos alimentos básicos, juntam-se mais 16 milhões de pessoas ao grupo dos que passam fome".

Artigos dossier | 16 de June

O sector da engenharia genética da indústria de biotecnologia está a promover os agro-combustíveis para assim aceder a um novo mercado. Existe uma forte resistência, sobretudo na Europa, à utilização alimentar de variedades OGM de várias culturas utilizadas actualmente para a produção de agro-combustíveis (ex: milho, soja e colza). A indústria confia que a promoção destas culturas para agro-combustíveis conseguirá aceitação. Contudo, os problemas associados às culturas transgénicas, incluindo a contaminação ambiental e alimentar, não seriam tidos em conta.

Artigos dossier | 16 de June

A expansão dos agro-combustíveis encontra a sua vida facilitada no âmbito dos mecanismos de mercado previstos no Protocolo de Quioto, que serão reforçados nas negociações pós-Quioto.

Artigos dossier | 16 de June

Segundo João Pedro Stedile, membro da direcção do MST e da Via Campesina Brasil, a produção dos agro-combustíveis da forma como está proposta hoje, só serve para aumentar ainda mais a concentração de terra e gerar mercadoria para manter as taxas de lucros das grandes transnacionais e o modo de vida consumista dos países ricos.

Artigos dossier | 16 de June

Estamos de volta aos ciclos de monocultura que, nos livros didácticos de minha infância, marcavam os períodos da história nacional: pau-brasil; cana-de-açúcar; ouro; borracha; café etc.

Artigos dossier | 16 de June

Sete textos abordam diversos aspectos sobre os biocombustíveis (ou agro-combustíveis), o que o seu fomento pode provocar e os objectivos que os EUA e a UE têm vindo a colocar para a sua utilização.

Artigo | 15 de June

<img src="/sites/default/files/images/stories/internacional/junho07/rosas_1.jpg" border="0" alt="rosas_1" title="Fernando Rosas na AR" hspace="5" width="150" height="120" align="left" /><span>O deputado Fernando Rosas entregou hoje um requerimento ao Ministro dos Neg&oacute;cios Estrangeiros, solicitando esclarecimentos do Governo sobre as acusa&ccedil;&otilde;es efectuadas pela Comiss&atilde;o de Inqu&eacute;rito Especial do Conselho da Europa. Esta investiga&ccedil;&atilde;o deu como provada a exist&ecirc;ncia de pris&otilde;es secretas &agrave;s ordens das autoridades norte-americanas, entre 2003 e 2005, na Pol&oacute;nia e Rom&eacute;nia.</span>
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Artigo | 15 de June

furagreveusp2Estudantes insatisfeitos ocupam universidade exigindo contratação de mais professores, construção de mais salas de aula e reformas na gestão universitária. A reitoria chama a polícia que desaloja violentamente os manifestantes.
Onde poderia se passar essa narrativa? Na Universidade de S. Paulo (USP) destes dias?
Neste caso, tratava-se da Sorbonne, em Paris, ocupada pelos estudantes, em 3 de maio de 1968. Depois de expulsos manu militari pelo ministro Alain Peyrefitte no dia seguinte, já se sabe o resultado: uma explosão de fúria juvenil e estudantil, uma onda de barricadas e o despertar de uma inteira geração para o sonho de transformar a realidade com a indignação justa dos jovens que resolveram combater a injustiça do mundo.

Por Henrique Soares Carneiro, Professor de História da Universidade de S. Paulo

Artigo | 15 de June

mst_foto_leonardo_melgarejoA avenida principal de Brasília foi tomada ontem pelas bandeiras e camisas vermelhas do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), agitadas por militantes e colaboradores, vindos das delegações de 24 estados brasileiros. Junto com eles, mais de 200 delegados de outros países enfatizavam o sentimento de internacionalismo que marcou o 5º Congresso. Partindo do ginásio Nilson Nelson, a meta era chegar à Praça dos Três Poderes. Ali, a manifestação chegou ao auge, com a denúncia da imobilidade do poder público para realizar a reforma agrária.

Pedro Carrano, de Brasília, para o Brasil de Fato

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