Segundo o Sindicato dos Trabalhadores da Construção do Norte, há cerca de 300 portugueses a trabalharem em regime de "escravatura" na Islândia.
Um dos trabalhadores fez a denúncia: as pessoas estão "a ser tratadas como escravos, trabalhando todos os dias 14 horas, incluindo, Sábados, Domingos e feriados, com apenas um quarto de hora para almoçar". "Trabalhamos dentro dos túneis todo o dia com água até aos joelhos", afirmou à comunicação social, salientando ainda que a comida é "horrível", a poluição é grande e os portugueses ganham menos que trabalhadores de outras nacionalidades.
O secretário de Estado das Comunidades, António Braga, disse que o governo português desconhece a situação, mas que instruiu a embaixada portuguesa em Oslo "no sentido de esclarecer essa situação".