Há dez anos o programador e ativista genial pelo acesso livre à internet foi encontrado morto quando era processado por ter descarregado milhões de artigos científicos do JSTOR. Nessa altura, Rafael A. F. Zanatta lembrou a vida de quem via no conhecimento compartilhado caminho para superar a mesquinhez capitalista.

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Sabíamos que corríamos riscos, mas não estávamos à espera daquela morte. Quando parámos, não conseguíamos suportar. Uma coisa é estar-se numa manifestação sob o efeito da adrenalina, outra é quando pára. Fica-se desconcertado e era como nós estávamos. A reacção não foi só nossa. Foi uma reacção geral dos estudantes e da população. Por Aurora Rodrigues, extrato do livro “Gente comum: uma história na PIDE”.

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A queda do muro tem um significado muito especial: é a vitória da lenta, persistente e tantas vezes ignorada resistência contra a opressão; é a derrota da alienação ideológica perante a materialidade irresistível dos interesses mais profundos das sociedades e dos indivíduos. É a demonstração irrevogável de que o socialismo não pode existir sem democracia e sem a maior liberdade individual. Texto de Mário Tomé.

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O socialismo só pode ser o contrário do Muro: liberdade contra a censura, responsabilidade contra o controlo sindical, todos os direitos sociais, incluindo o pluripartidarismo, a liberdade de formar sindicatos ou de fazer greve. Por Francisco Louçã.

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Passam trinta e seis anos dos trágicos acontecimentos da madrugada de 30 de Abril para 1 de Maio de 1982 na cidade do Porto. Este texto rende homenagem às vítimas do terror policial a partir da documentação publicada, tentando enquadrá-la no contexto das lutas sindicais do momento, uma história – como tantas outras – que ainda está por fazer. Artigo de Miguel Pérez.

Artigo

Faz esta quinta-feira 45 anos desde a morte de Ribeiro dos Santos, estudante assassinado pela PIDE em 1972. O Esquerda.net republica o dossier que lhe é dedicado com textos de Carlos Santos, Aurora Rodrigues, Jorge Costa, Renato Soeiro, Alberto Matos, José Manuel Lopes Cordeiro, e a entrevista a Raimundo Santos.  

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De entre todas as celebrações cíclicas anuais, o Entrudo ou Carnaval é das que maior riqueza de aspectos apresenta, além de uma grande variedade de elementos e de uma característica complexidade de significações.
Podendo a sua origem ser mais arcaica, é contudo nos velhos ritos romanos de celebração do fim do Inverno e de início de Primavera que deve ser encontrado o seu sentido mais genuíno. Apesar dos seus rituais pagãos, as comemorações do Entrudo ultrapassaram as fronteiras da Europa acompanhando a difusão do cristianismo.

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Tudo leva a crer que as facécias de Carnaval em Torres Vedras, tal como hoje o conhecemos, tenham emergido no rescaldo da luta dos republicanos contra a dinastia dos Braganças. A imponência das vestes reais em que se integram elementos de ridículo como o ceptro régio transmudado em corno ou o leque de Sua Sereníssima Alteza, a Rainha, alterado para abano de fogareiro plebeu, parecem credibilizar esta génese. A actual festa do Carnaval de Torres, nascida em 1923 contem já os elementos distintivos que hoje permanecem : os Reis, as matrafonas, o cocotte, os carros alegóricos, os cabeçudos e a espontaneidade.

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No dia em que passam 71 anos do lançamento da bomba atómica sobre Nagasaki, republicamos este artigo de Amy Goodman escrito há cinco anos.

 

Artigos Opinião Esquerda

A Tax Justice Network revelou em 2012 que as fortunas escondidas nos paraísos fiscais equivaliam à soma das economias do Japão e dos EUA. Se os milionários dos países endividados pagassem impostos sobre essa riqueza, os seus Estados seriam credores e não devedores. A riqueza escondida é mesmo muito maior do que se pensava.

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