Ao decidir pela inclusão da petroditadura de Obiang, a CPLP aceitou abandonar a sua matriz fundadora - e a diversidade de lógicas que a animavam - e tornar-se outra coisa totalmente distinta.
O Portugal daí não se entende aqui. Entende quem explica, quem sonha um dia voltar. Afinal o Portugal daí também é dos Portugueses daqui, os que não desistem, os que daqui gritam para ai, tentando também se fazer ouvir.
Mesmo que o antigo Dono Disto Tudo vá parar à prisão, as suas contas e as da família estão seguras em sedes estrangeiras, e a factura do colapso de um banco sistémico como o BES ficará a descoberto.
Consumada a entrada da Guiné Equatorial na CPLP, o ex-ministro socialista Luís Amado assegura que está a negociar "sem pressão" a entrada de fundos da Guiné Equatorial na estrutura acionista do banco a que preside.
Quando se vivem crises económicas como a que o país atualmente vive e quando a miséria e o desespero se instalam para tantos de forma perene, parece existir uma tendência - que se assume quase como natural - para hierarquizar a importância das coisas. E das causas.
Deixando o palavreado neoliberal sobre empreendedorismo e crescimento sustentável de lado, podemos colocar a questão: será que vem algo de bom desta reforma?
Ao acusar o Bloco de alegar “superioridade moral” para se recusar a fazer compromissos com este PS, Daniel Oliveira cai na caricatura e foge à questão de fundo: é possível romper a alternância aproximando-se do partido de Seguro ou Costa?
O presidente boliviano promulgou uma lei que permite que uma criança possa, legalmente, começar a trabalhar por conta própria aos 10 anos. Ou seja, considerou que o trabalho infantil era uma realidade e que continuava a ser necessário. Considerou mal e a Bolívia acabou por aprovar uma lei e um princípio que é um retrocesso.
A nova "pílula contra a SIDA" ainda tem um longo caminho a percorrer até demonstrar ser uma estratégia eficaz, senão mesmo "a estratégia". Mas para começar será talvez boa ideia começar esta discussão livre de preconceitos!
Tempos estranhos estes em que o inaceitável se apodera da normalidade dos dias. A cada momento a realidade parece dividir-nos e afastar-nos entre os que achamos que o sofrimento ou a perda não é uma consequência aceitável como normal numa sociedade, e os que simplesmente não acham, não agem, ou preferem não tomar posição na esperança que não caia sobre si qualquer penalização mais grave.