Licenciada em Cinema, mestre em Comunicação e Media, bolseira de doutoramento em Sociologia no ICS da Universidade de Lisboa. Nasceu em Lisboa e vive na Horta, Açores, desde 2008. Co-diretora do Festival Maravilha na Horta
Agora que já se percebeu que uma transição energética é incontornável, os grandes grupos financeiros não querem perder as relações de exploração que os enriqueceram, ou a influência institucional que têm. Propõem formas de transição que não transitam nada.
As conferências Zuraida Soares deste ano acontecem na Horta. No encontro anual que marcamos contigo debatemos temas de democracia, liberdade e direitos humanos.
A AI está no mundo e está na Horta. A Conferência Portuguesa de Inteligência Artificial deste ano decorre na ilha do Faial. Aqui fica registada a saudação à organização e a todos os participantes.
O título deste artigo cita o Deputado Regional eleito pelo círculo de Santa Maria, João Vasco Costa. Escolho-a porque com ela resumiu na perfeição aquela que tem sido a atitude do Governo Regional ao longo do processo da 2ª fase da variante à cidade da Horta.
No último sábado o Terminal de Gás do porto de Sines, principal entrada de gás natural em Portugal teve as suas três portas bloqueadas por estas ativistas. A mensagem é simples: defendem que o próximo seja o último inverno de gás em Portugal.
Foi aprovada na Assembleia Regional dos Açores, por unanimidade, uma moratória para impedir a mineração marinha nos Açores até 1 de janeiro de 2050. A moratória mostra ao mundo que a região dá preferência ao valor da conservação da biodiversidade marinha.
Isto não é um anúncio, é um artigo de opinião. Mas o que o título afirma ninguém desmente. Nos últimos anos a crise da habitação na ilha não só não se resolveu como se adensou. Há questões políticas que extravasam as da decisão local e regional.
Num debate na Horta, Sec. Reg. de Mar e Pescas reconheceu a adequação de uma moratória à mineração em mar profundo. Fica no ar se esta moratória ficará assente em pressupostos temporais ou condicionais.
A Comissão Europeia publicou o relatório de avaliação das quatro candidaturas portuguesas finalistas à Capital Europeia da Cultura em 2027. Está na hora de fazer o balanço de um processo que teve tanto de belo e envolvente, quanto de difícil.
Para este início de 2023, reúno nestas linhas alguns gestos recentes da vida artística e cultural açoriana. A escolha é pessoal e, mesmo que não tenha qualquer feição partidária, não deixa de ser, claro, política.