As análises sérias e de caráter científico, feitas pelos especialistas da Ciências da Educação, relativizam os testes internacionais e há muito que perguntam sobre a utilidade destes instrumentos.
Fica sempre bem a um Governo e a um Ministério da Educação serem arautos de um pomposo Plano Nacional para Literacia Democrática, seja lá o que isso significa. No entanto, não seria melhor começar por dar um bom exemplo?
O ardiloso sistema de colocação de professores, que se vira contra ele próprio, tem contornos kafquianos e antecipa o problema real e anunciado da falta de professores na Escola Pública e em todo o sistema educativo.
Afigura-se como essencial a desconstrução crítica das orientações da Comissão Europeia, quer no que ao Ensino Profissional diz respeito, quer às políticas para a juventude.
Por várias vias, tem vindo a público a situação preocupante em que se encontram os laboratórios das mais diversas áreas de restauro e que existem em praticamente todos os museus nacionais e regionais espalhados por todo o país.
A resposta da Escola Pública foi pronta e ágil, mas, desde logo tornou visível a razão pela qual o ensino tem de ser presencial. Mas algo há como certo: para que as aprendizagens ocorram, os alunos e alunas têm de estar na escola.
Não há memória de uma palavra tão importante para a vida das comunidades educativas que tenha sido utilizada para dizer tão pouco e fica a dúvida se efetivamente, por parte dos decisores políticos, haverá a noção efetiva do que significa o conceito.
Ao mesmo tempo que praticamente desapareceu a formação contínua de professores, a última alteração do Estatuto da Carreira Docente removeu a possibilidade de poderem frequentar congressos, seminários e colóquios.
Um pouco por todas as cidades assistiu-se à continuação de construção e sobretudo de reabilitação do edificado, aproveitando a impossibilidade de proceder a fiscalizações devido ao confinamento, quer das condições de trabalho, quer da obra em si.