Ana Bárbara Pedrosa

Ana Bárbara Pedrosa

Doutorada em Literatura, investigadora, editora e linguista. Escreve com a grafia anterior ao acordo ortográfico de 1990.

A Filha Devolvida é o terceiro romance de Donatella di Pietrantonio. Galardoado com o prémio Campiello, vendeu mais de 150 mil exemplares só em Itália. Por Ana Bárbara Pedrosa.

O problema do romance – ou talvez a sua maior benesse – é que a tensão se mantém para lá do fim. É que se sabe desde o início que o bebé morre, mas falta saber como. É essa procura que motiva o leitor, é isso que torna a leitura num caminho de cães com fome. Por Ana Bárbara Pedrosa.

Aclamado pela crítica, este Em tudo havia beleza (Alfaguara, 2019), de Manuel Vilas, sensação literária de Espanha, prometia muito mais do que o que deu. Por Ana Bárbara Pedrosa.

O que comove e choca neste romance será, por isso, a perfeição cirúrgica com que o autor confronta os leitores com a honestidade, mostrando como, não raras vezes, é a ausência dela a única forma de alicerçar relações e fazê-las durar. Por Ana Bárbara Pedrosa.

A editora Ponto de Fuga acaba de fazer uma reedição da Antologia de Poesia Portuguesa Erótica e Satírica, organizada por Natália Correia em 1965. Lançada pela Afrodite de Ribeiro de Mello, a obra escandalizou o regime e foi censurada. A escritora, o editor e alguns dos poetas da colectânea foram processados e condenados.

"Estes sete capítulos ficam em tudo aquém de um autor desta envergadura. Não apenas por uma narrativa que não impõe grande desafio ao nível técnico, mas também por um tema que, tentando ir ao osso do choque, não sendo acompanhado por mais, se torna monótono, desajustado, mastigado." Por Ana Bárbara Pedrosa. 

 “Bem-vindo a casa, meu amor”, digo-lhe, enquanto lhe abro a porta para o século XVI. Eu sei que estamos em 2019, até já temos computadores, mas Joana Bento Rodrigues (JBR), membro da TEM/CDS, permite-nos esta fantasia de vivermos em dois séculos ao mesmo tempo. E que seria de nós sem fantasias?

O Esquerda.net falou com Stefan Hertmans, escritor flamengo, sobre literatura, o livro “Guerra e Terebintina”, a primeira guerra mundial, redes sociais, feminismo, violência. Por Ana Bárbara Pedrosa.

Amos Oz, um dos mais conceituados autores israelitas, e recentemente falecido, foi uma voz incómoda em Telavive. Defensor dos direitos dos palestinianos a um Estado independente e muito crítico do Estado israelita, foi/é um protagonista fundamental do pensamento sobre o conflito israelo-árabe.

Vai dizer-se que já está ultrapassado. É que é fácil olhar para os títulos e julgar que já estão ultrapassados. Caricatura, gaveta? Sexismo, visão reaccionária, a cada genital o seu impulso, a cada hormona a sua condição social? Mentiras azuis para um lado, enganos cor-de-rosa para o outro? Até na falta à verdade o ser humano se divide entre testosterona e estrogénio? Por Ana Bárbara Pedrosa.