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Ana Bárbara Pedrosa

Doutorada em Literatura, investigadora, editora e linguista. Escreve com a grafia anterior ao acordo ortográfico de 1990.

Artigos do Autor(a)

2020/01/25 - 5:57pm

Aprovada a lei da autodeterminação de género, a questão que se coloca é o que aconteceu depois. Quais as dificuldades que as pessoas trans têm encontrado? Na prática, o que mudou? Como é que estas pessoas vêem a sua identidade e as suas escolhas respeitadas? Em que medida em que a autodeterminação esbarra na determinação alheia? Por Ana Bárbara Pedrosa.

2019/12/09 - 11:01pm

O conflito não passa para segundo plano, porque é inerente ao eixo central da acção, mas o leitor perde-se nas vidas das personagens, montadas enquanto gente, não enquanto engrenagem da narrativa. As feridas que as décadas foram largando pelos anos vão aparecendo aos poucos, atando as pontas, construindo uma constelação em cada personagem. Por Ana Bárbara Pedrosa.

2019/11/30 - 10:48am

No decorrer do Estado Novo, foram censuradas 21 obras de 9 autoras portuguesas. Salta à vista o número reduzido e a variedade de percursos destas obras, que têm ainda valores literários muito diferentes. Por Ana Bárbara Pedrosa.

2019/11/27 - 3:47pm

O romance de estreia de James Baldwin chegou a Portugal em 2019, 65 anos depois de ter sido escrito. Esta é considerada a sua obra mais importante e surgiu após a publicação, também pela Alfaguara, de “Se esta rua falasse”. Por Ana Bárbara Pedrosa.

2019/11/22 - 4:29pm

"Algumas das passagens são francamente chocantes por imorais (...) Sou do parecer que se proíba a circulação no País do livro em referencia, enviando-se o mesmo à Polícia Judiciária para efeitos de instrução do processo-crime." Por Ana Bárbara Pedrosa.

2019/11/15 - 12:39pm

"Minha Senhora de Mim (1971) compõe-se de 59 poemas. Neles, a autora usa a forma poética das cantigas de amigo medievais, usando a literatura canónica – e, portanto, a tradição literária – para desafiar um status quo." Por Ana Bárbara Pedrosa.

2019/11/14 - 11:15pm

O grande trunfo do romance será a exploração de uma vida quase marginal, com personagens convincentes, pese embora a tentativa de universalização da criança pela ocultação de género e de nome (“M.”). Tudo pesado, o que sobrevive após a leitura são as partes acutilantes e comoventes. Por Ana Bárbara Pedrosa.

2019/11/08 - 5:16pm

"É uma peça nitidamente marxista, sem ponta por onde se lhe pegue: se fizesse cortes seria da primeira à última linha. Por isso reprovo.", pode ler-se num parecer da PIDE. Por Ana Bárbara Pedrosa.

2019/11/01 - 12:48pm

"As relações dialógicas são constantes na obra de Fiama: se em O Testamento vimos que vida e peça se confundem, dialogando, em Quem move as árvores há um paralelismo temporal com alcance no passado, entre a época da monarquia e o Estado Novo. Em nenhum dos casos o povo escolhe, o poder é imposto." Por Ana Bárbara Pedrosa.

2019/10/25 - 5:14pm

"Auto da Família, consiste numa versão ou visão desprimorosa e desrespeitosa do Natal de Cristo, apresentando Maria e José como dois criminosos que, depois de terem morto, para os comerem, a vaca e a mula do presépio, abandonam o filho à porta do lavrador, proprietário da estrebaria onde os deixara alojar." Por Ana Bárbara Pedrosa.

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