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Uma desilusão chamada Marraquexe

A vigésima segunda sessão da Conferência das Partes - COP 22, em Marraquexe, termina amanhã, dia 18. O objetivo de avançar na definição de regras para a concretização do Acordo de Paris não vai ser alcançado, transformando numa desilusão um evento que devia ter arrancado com medidas para a mitigação das emissões de gases com efeito de estufa e para a adaptação às alterações climáticas.
Em vez de uma resposta firme à sombra que pairou sobre toda a Conferência – a possibilidade de desvinculação dos EUA do Acordo de Paris e da Convenção Quadro das Nações Unidas para as Alterações Climáticas – a presidência marroquina da COP 22 vai apresentar uma declaração cheia de saudações e de retórica, mas vazia de ação e de medidas.
Aquela declaração, que deverá ficar conhecida pela Carta de Marraquexe, não consegue ir mais além do que reconhecer que é necessário concluir o programa de trabalho no âmbito do Acordo de Paris “o mais rapidamente possível”, colocando como limite temporal a COP 24, que reunirá no final de 2018.
Com o planeta a aquecer, o tempo urge. Exigiam-se, nesta COP 22, passos efetivos na definição dos mecanismos de transparência no controlo dos compromissos de cada país na redução das emissões, nos aspetos jurídicos para penalização dos países que não cumpram, no financiamento do fundo ambiental que apoie a adaptação às alterações climáticas dos países menos desenvolvidos e num plano de novas reduções de emissões que permita o limite de 1,5ºC para o aumento médio da temperatura climática.
Ficou de novo evidente que o Acordo de Paris, que entrou em vigor no dia 4 de novembro, só passará do papel com uma forte mobilização da opinião pública em defesa do ambiente e do clima, da descarbonização das economias e das sociedades.
Comments
É o Sol que controla o clima
É o Sol que controla o clima da Terra. A influência do dióxido de carbono (CO2) é completamente irrelevante
O documentário The Great Global Warming Swindle (A Grande Farsa do Aquecimento Global - legendado em português-brasileiro) é um documentário produzido para o Channel 4 britânico, e apresenta-nos a opinião de cientistas, economistas, políticos, escritores e outros cépticos do "consenso" científico sobre o aquecimento global antropogénico. O documentário afirma que o aquecimento global provocado pelo homem é uma mentira e o maior embuste dos tempos modernos.
O filme defende que o "consenso" acerca das alterações climáticas é produto de uma indústria de biliões de dólares, criada e financiada por políticos com uma agenda de erradicação do "vírus do progresso" e pelo conceito malthusiano dos "limites do crescimento populacional", apoiada por histórias assustadoras de cientistas à procura de fundos e difundida pelos meios de comunicação e por ambientalistas fanaticamente anti-industriais.
The Guardian (26/04/2012) - Prof Paul Ehrlich, the world's most renowned population analyst, has called for a massive reduction in the number of humans and for natural resources to be redistributed from the rich to the poor.... – O Prof. Paul Ehrlich, o mais conceituado analista de população do mundo, sugeriu uma redução maciça no número de seres humanos para que os recursos naturais sejam redistribuídos dos ricos para os pobres....
The Great Global Warming Swindle (A Grande Farsa do Aquecimento Global - Legendado)
https://youtu.be/tpvpiBiuki4
A sério? E eu a pensar que
A sério? E eu a pensar que quem está a ser financiado com biliões pela indústria petrolífera para produzir propaganda que sirva a sua sede de lucros são os negacionistas que nos apresenta aqui o Diogo Sousa neste "documentário" das teorias de conspiração. Noutros tempos, também diziam que o Sol é que girava à volta da Terra... felizmente a Ciência avançou muito desde então.
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