Sociólogo, professor universitário. Doutorado em Sociologia da Cultura e da Educação, coordena, desde maio de 2020, o Instituto de Sociologia da Universidade do Porto.
Todas as sociedades contam estórias a si mesmas. Através delas cria-se uma teia de sentido partilhado e um conjunto de imagens ou representações que circulam de modo generalizado. Os epítetos com que mutuamente nos brindamos são disso um extraordinário exemplo.
O capitalismo de plataforma é o capitalismo numa das suas mais rudes metamorfoses. Ninguém representa estes trabalhadores: não têm cooperativas, CT’s ou sindicatos. Contudo, os mais politizados têm organizado pequenas manifestações contra as suas degradantes condições de trabalho.
Em poucos meses Amanda percebeu na pele o que é “ser traduzida” em contexto de dominação: não a deixam falar, “falam” por ela, colando-lhe etiquetas e estigmas, dissolvem-na numa homogeneidade (“as negras brasileiras”) onde a sua singularidade e o seu corpo perdem autonomia.
Augusto Santos Silva, esse fazedor de reis, lá veio dizer o que António Costa não pode exprimir: se necessário, haverá um acordo de cavalheiros entre PS e PSD para viabilizar a governação. Esse é o problema do país.
O vírus revelou e multiplicou as desigualdades sociais (de classe, de género, de etnia), atingindo os mais vulneráveis (os pobres, os racializados, as mulheres).
Rui Moreira é um lídimo representante da burguesia comercial e liberal da Foz, imagem que cultiva como se fosse um gentleman de boa cepa, mas que facilmente esbarra com a realidade. Artigo de João Teixeira Lopes.
O ódio não nasce com as pessoas. Cria-se, forma-se, educa-se, socializa-se, propaga-se e ativa-se. Artigo de João Teixeira Lopes para a revista Esquerda.
Surpreendeu-me a sua posição ofendida sobre a aprovação, pelo parlamento, da integração das vacinas da meningite B, do rotavírus e do HPV para os rapazes no Plano Nacional de Vacinação.