Carlos Santos

Carlos Santos

Editor do esquerda.net Ativista do Bloco de Esquerda.

Luaty Beirão está há 35 dias em greve de fome. Porque é que o Jornal de Angola, o jornal do regime angolano, não noticia nada sobre esse facto? Salvar a vida de Luaty é a grande batalha de quem defende a liberdade.

Não será tempo das cidadãs e dos cidadãos começarem a dizer nas ruas que não querem a direita no Governo?

Milhões de pessoas por toda a Europa dão o seu voto a outras forças políticas, que até há pouco não tinham representação, em busca de alternativa à política de austeridade da UE e dos partidos dominantes. Cabe à esquerda ser parte da solução da crise política.

Estudo “A Era da Austeridade” mostra que 6300 milhões de pessoas vivem sob estas políticas, que não se confinam à Europa, impondo-se ainda mais nos chamados 'países em desenvolvimento'.  

Algumas notícias e relatórios, menos boçais que os da troika, assinalam que em Portugal existe uma situação de “fadiga de austeridade”. E, de facto, a expressão sublinha algo de importante.

“Os portugueses estão fartos de política e de políticos”, diz Luís Filipe Menezes, político profissional há décadas, que protagoniza o protótipo da campanha dos candidatos do governo PSD/CDS: promessas ("vou exigir deste governo (...) mil milhões de euros para recuperar as casas abandonadas da cidade”) e um porco no espeto por cada bairro, na campanha eleitoral.

A mentira não é novidade deste governo, o que é novo é que toda a política governamental é um colossal embuste. A governação brutal e impostora tornará a política muito mais dura e violenta.

O acordo de concertação sabe a fel a todos os trabalhadores. É por culpa destes acordos que é tão difícil a luta da maioria da população. No entanto, apesar dos Proença, a luta social já está aumentar...

A greve geral é um grande protesto contra a desastrosa política de austeridade imposta pelo governo PSD e pela troika. Nesta luta constrói-se unidade para mudar a situação no país, juntam-se pontes para lutar pela mudança na UE.

O adjectivo ganha propriedade, mas... para ilustrar o brutal corte no rendimento dos trabalhadores portugueses e a gigantesca redistribuição de rendimentos a favor dos mais ricos.