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Eu voto Marisa Matias…

Pela defesa da Constituição da República Portuguesa, Eu voto Marisa Matias.

Uma mulher de progresso, uma ode ao feminismo, uma voz que representa o povo. Será a única que realmente defende a Constituição, realmente como ela é, sem vírgulas, nem pontos, nem um “mas”.

A Marisa Matias é a candidata, não uma mera candidata. Com um currículo como deputada da União Europeia pelo Bloco de Esquerda, que passa pelo enfoque na Saúde Pública, em medidas como a diretiva sobre os medicamentos falsificados, pelo desenvolvimento de elaboração de estratégias de combate ao Alzheimer, por propostas de resolução relativas ao cancro e HIV-Sida, bem como por ter fundado o Intergrupo da diabetes.

No Comício da Campanha da Marisa Matias no São Jorge houve uma frase marcante durante o seu discurso, “Vamos jurar a Constituição, não a capa da Constituição”. Não nos iludamos com a ideia de que esta está a ser respeitada, e dentro dos exemplos mais fáceis, a “tendência gratuita” do serviço nacional de saúde, que tem mais tendência a ficar tendencialmente menos gratuito, e a educação é outro exemplo de que a “gratuitidade” proclamada não é totalmente cumprida, por exemplo, os custos dos livros e materiais escolares, insustentáveis para grande parte das famílias portuguesas.

A Marisa é a nossa candidata, é daquelas que não tem medo de falar de temas fraturantes, de se dar a conhecer àqueles que a apoiam, que cresceu no ambiente que nós todos crescemos, sem facilitismos, cunhas ou outras formas de subir. Não há nada melhor que ter alguém, que como nós todos, fez pela vida e subiu a pulso.

Quem a conhece sabe como é a Marisa. Se houvesse uma palavra para descrever, genuinidade seria uma delas. Genuinidade em tudo o que faz, preocupação com todos. E é assim que precisamos de um Presidente da República, que fale a língua dos nossos.

Visitas a hospitais, visitas a campos de refugiados, visitas a associações de surdos, e tantos outros locais que são tão importantes na nossa sociedade, e que é importante que o Presidente tenha conhecimento não só do que vem de Portugal, mas também do que vem da Europa.

Para comprovar a ideia de que as pessoas mais uma vez quando olham para os candidatos não se centram nas ideias, as críticas patentes a slogans, à existência de mulheres como candidatas, só revelam como a sociedade tem mais uma vez os valores ao contrário. Valores, esses que na minha opinião não contribuem em nada para o que um Presidente da República deve representar, mas hierarquizações sociais precipitadas são feitos.

Não precisamos de mais uma personagem de um “filme para mudos” na nossa Presidência. É preciso alguém que faça as coisas avançarem e que seja um gerador de promoção de assuntos, e que baseie todas as suas decisões com o bem maior, as pessoas que vivem em Portugal.

Há quem sobrevalorize demagogias, “jogos de palavras”, “show “, mas é preciso candidatos concretos, que sejam pessoas com competência, formação e com desenvolvimento. Respeitar a Constituição é o essencial, levando a cabo aquilo que é a hierarquia das leis, e que preserva tudo.

Eu como jovem, estudante universitária, só tenho no meu horizonte uma escolha possível, aquela que se preocupa com os meus direitos, e com os demais da sociedade, que preserva, salvaguarda e fala sobre o que se passa na minha e nas nossas vidas. Queremos começar o ano de 2016, e acabar em Janeiro com uma perspetiva de Futuro. Futuro esse incerto, e que necessita de alguém com pulso firme.

Pela defesa da Constituição da República Portuguesa, Eu voto Marisa Matias.

Artigo publicado em "Ágora - Convergência à Esquerda"

Sobre o/a autor(a)

Estudante de Enfermagem na Escola Superior de Saúde do Politécnico de Setúbal
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