A Escola Nacional de Saúde Pública publicou um estudo em que fica claro que os mais jovens são os que relatam uma maior degradação da saúde mental por causa do isolamento.
A Marisa reconhece a luta da geração mais precária de sempre, a que vive mais intensamente as conquistas do século XXI que agora estão sob fogo do ultra-conservadorismo.
Foi a gabarolice que os traiu. Se não fosse a vaidade dos caçadores nunca teríamos sabido que tipo de gente abate 540 veados, javalis e gamos que não têm para onde fugir nem por onde se esconder.
O novo projeto apresentado pela extrema-direita não é um choque com o capitalismo, é um choque com os direitos humanos e a democracia que protegem os excluídos.
A criminalização da pobreza tem salvo conduto do Presidente Bolsonaro, um delinquente com ligações comprovadas às milícias, aos traficantes e aos corruptos, e é com esse mandado que cada PM (polícia militar) entra numa favela de fuzil na mão.
Tudo isto era conhecido e tudo isto foi desprezado na defesa clubística da decisão Portela+Montijo que não hesitou em confundir o interesse nacional com o interesse de uma empresa privada estrangeira.
Na cabeça de João Miguel Tavares o desemprego, a pobreza e a miséria provocadas pela austeridade foram apenas uma desculpa da esquerda para caricaturar Pedro Passos Coelho e a Europa foi frouxa por não o aguentar nem que fosse à bruta. Foram vencidos.
Veja-se a facilidade com que vários deputados laranjas comparam o Bloco de Esquerda e o PCP ao Chega com o único propósito de se convencerem a si próprios da absolvição da sua capitulação, mesmo sabendo que estão de arrasto a absolver forças odiosas.
O problema da política “do pau e da cenoura” é que, responsabilizando-nos a todos individualmente, pode acabar por atribuir culpas a quem não as tem se o Natal acabar por não correr como o esperado.