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Breves

Trabalhadores da Sonae em greve por melhores salários

Os trabalhadores da logística da Sonae estão em greve desde segunda-feira, um protesto que se prolonga até esta quarta-feira, com três horas de greve por turno. Em causa está a luta por um salário mais digno e mais justo, considerando o que é pago pelos mesmo serviços noutras empresas do sector.

“Em janeiro, vamos fazer um novo plenário para prosseguir com a luta de melhores salários”, afirmou o coordenador da região Norte do Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços de Portugal (CESP), Jorge Pinto, referindo que a Sonae é a “primeira empresa de distribuição em Portugal, mas tem ignorado estes trabalhadores (…), e, por isso, estão unidos para prosseguirem nesta luta”.

Em declarações à Lusa, o coordenador da região Norte do CESP, Jorge Pinto, classificou de “injusto” o facto de os trabalhadores da logística Sonae (dos hipermercados Continente) apenas receberem o ordenado mínimo de 520 euros, quando há trabalhadores de empresas congéneres, como do Lidl ou da Jerónimo Martins, a receber 600 euros de salário mínimo.

“No fundamental, estes trabalhadores procuram há muitos meses fazer ver a esta empresa da injustiça que é cometida, dado que estes trabalhadores ganham o salário mínimo nacional, quer estejam há um ano, quer estejam há 15 anos. É um trabalho altamente penoso, muito desgastante e esta empresa, infelizmente, não tem aceite as justas reivindicações que os trabalhadores vêm fazendo ao longo de meses e meses”.

Segundo Jorge Pinto, não se entende porque é que a Sonae não aumenta os salários e, por isso, promete que em janeiro e fevereiro, os “trabalhadores vão aprovar novas formas de luta”.

Entre as reivindicações dos trabalhadores estão o aumento do salário em 30 euros por mês e do subsídio de refeição em 5%.