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Breves

Vigilância privada em greve de 48 horas desde a meia-noite

Os trabalhadores do setor de vigilância privada iniciaram à meia-noite uma greve nacional de 48 horas, entre 23 e 24 de Dezembro, contra o atraso na revisão do contrato coletivo de trabalho e em defesa de aumentos salariais.

As associações patronais do sector não se mostram disponíveis para a negociação do contrato colectivo proposto pelos STAD e pelo CESP, o que levou aos trabalhadores a decidirem a greve, salvaguardado pelo pré-aviso subscrito por estes dois sindicatos.

A defesa do seu contrato colectivo de trabalho, o respeito pelos direitos e a exigência de aumentos salariais dignos, são as razões que levam os trabalhadores a partir para “a luta num sector onde o desrespeito pelos horários e pelo direito a ter vida pessoal e familiar tem crescido, e onde os salários não têm aumentos desde 2012”, lê-se no site da Intersindical CGTP que apoia esta greve.

Esta quarta-feira de manhã, dia 23, os trabalhadores protestaram junto à AES - Associação das Empresas de Segurança, em Lisboa. No Porto também foi marcada uma concentração.

Os trabalhadores estão também em greve às horas extraordinárias e aos feriados desde o dia 11 de dezembro, que prolongam até 15 de janeiro, indica um comunicado do Sindicato dos Trabalhadores dos Serviços de Portaria, Vigilância, Limpezas e Atividades Diversas (STAD).

O setor da vigilância privada emprega 35.000 pessoas, distribuídas por 100 empresas.