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6 razões para acabar de vez com os exames do básico
1. A memória prega-nos partidas
Recebo mensagens de pessoas que me dizem que fizeram exames no ensino básico e não lhes fez mal nenhum, mas que não têm idade para os ter feito. Estes exames acabaram em 1974 e só voltaram com Nuno Crato. Exames nacionais não são testes de sala de aula nem provas de aferição.
2. Sofrer não faz bem
Sobrevivemos ao longo da nossa vida a muitas coisas más. Não as desejamos aos nossos filhos e filhas, ainda que saibamos que não os podemos proteger de tudo. Impor algo que traz sofrimento e não serve para nada é uma estúpida crueldade.
3. Os exames não ensinam nada
É possível treinar crianças e jovens para fazer exames sem que tenham aprendido o conhecimento básico de que necessitam para as suas vidas. Impor a pressão dos exames a crianças não é ensinar, promover regras ou método. É incutir medo da escola e o medo está no oposto da cidadania.
4. Acabar com os exames é levar a sério a avaliação
Os alunos e as alunas são avaliados de diversas formas e ao longo de todo o ano, seja por testes ou pela avaliação da sua prestação na sala de aula. Exames nacionais não dizem nada sobre as conquistas e dificuldades dos processos de aprendizagem e criam novos problemas. A lógica dos exames subalterniza todos os dias da escola ao eventual sucesso num dia só e ao fazê-lo menoriza o quotidiano na sala de aula e o papel das e dos professores.
5. Chumbar é ser facilitista
O ensino básico tem de ser o percurso em que se aprende o conhecimento necessário e acessível a todos e todas. O discurso da suposta exigência dos exames só serve para esconder o falhanço das políticas: tiram-se meios às escolas e depois chumbam-se as crianças que não se conseguirem safar. Exames no básico substituem a exigência da aprendizagem pelo facilitismo da desistência.
6. Eu quero um cirurgião que saiba dar gargalhadas
Perguntaram-me se eu quereria ser operada por um cirurgião que em vez de testado na escola tenha sido feliz na escola. Não tenho nenhuma dúvida; quero que tenha sido feliz, porque se aprende melhor quando se é feliz a aprender. E quero que não se esqueça do que aprendeu no ensino básico, por muito bom que tenha sido, e espero que o seja, na sua especialização. Espero que no ensino básico não se tenha limitado a treinar para fazer exames; que tenha aprendido as bases de que se faz o conhecimento todo e saiba usá-lo nas situações mais inesperadas e que nenhum exame pode prever. Que saiba a Física necessária para gostar do Universe is expanding dos Monty Phyton, a História para perceber a explicação sobre a origem da guerra do Blackadder, a Filosofia para querer ouvir várias vezes o folclore do Ricardo Araújo Pereira. Troquemos o facilitismo de Nuno Crato pela exigência da gargalhada.
Comments
Ser feliz na escola não
Ser feliz na escola não significa nada a menos que signifique ser feliz na aprendizagem. Mas o prazer de aprender é um gosto adquirido, e por vezes difícil de aprender - sobretudo se o professor não conhece o prazer de ensinar ou se o prazer de aprender é desencorajado em casa ou ainda se é reprimido, por vezes de modo sistemático e violento, pelo grupo dos pares (e aqui entramos na questão do bullying, que daria pano para mangas).
Mais difíceis de aprender, em contexto escolar, são os prazeres da dificuldade e da competição - e esta dificuldade é surpreendente se tivermos em conta que se trata de uma aprendizagem relativamente fácil em contexto desportivo. Idem para o prazer da cooperação. Mas são aprendizagens fundamentais em qualquer contexto.
Em termos de felicidade na escola, os exames podem ter - não o têm necessariamente, mas podem ter - um efeito positivo. Podem contribuir para que os alunos mais introvertidos, mais estudiosos, física ou psicologicamente mais frágeis, descubram que os "bullies" e os "jocks" têm, afinal, pés de barro. Que a brutalidade não vence sempre, e não vence em tudo. E este é um princípio muito, muito de esquerda.
Enalteço, em particular, a
Enalteço, em particular, a razão número 6!
Saber sorrir é difícil a muitos que, pela castração intelectual e sensorial a que estiveram sujeitos desde sempre, são efetivamente incapazes de fazer coisas simples excecionalmente bem.
Hard skills fabricam-se. Soft skills cultivam-se. E este último é um trabalho "sensorial".
RP
Acho mal minha senhora
Acho mal minha senhora
Sou da velha-guarda ou seja
Sou da velha-guarda ou seja do tempo da instrução primária pelo que quero esclarecer o seguinte:!
Não fiquei traumatizada por ter tido exames, não precisei da assistência de psiquiatras ou psicólogos, estudei com entusiasmo e obtive o sentido do dever, dia a dia, ano a ano, o que é imprescindível para a boa formação do ser humano. Diz o ditado que "é de pequenino que se torce o pepino"
Não seria preferível , em vez de se preocuparem tanto e tão erradamente com os pseudo traumas das crianças perante os exames, olharem , antes, para a má educação de muitos dos. pais que se atrevem a agredir as professoras dando o mais lamentável exemplo aos filhos que no futuro ou se tratam com psiquiatras ou psicólogos ou vão, com frequência passar "férias" aos estabelecimentos prisionais?
Toda a gente diz: "É de
Toda a gente diz: "É de pequenino que se torce o pepino".
No entanto a frase é uma popularização de outra que diz que: "É de pequenino que se tece o destino".
As duas não são própriamente equivalentes pois na primeira o "torcer" tem uma forte componente condicionante contáriamente ao "tecer" da segunda.
E eu sou da velha mais velha
E eu sou da velha mais velha guarda e o que sempre me safou foi ter uma memória excelente que me permitiu "papaguear" as respostas certas ensinadas pelo Professor (aquelas dos rios e afluentes, das serras e montanhas, das linhas do caminho de ferro e, tantas mais do género, incluindo os Herois e Mártires da Pátria, a Fé Cristã, as Cruzadas, a Evangelização, a Inquisição.. tudo quanto o Dr. Hermano Saraiva, mesmo conotado com o Estado Novo, veio, anos mais tarde, a desmistificar...e
le, as "Minhas Leituras" e os meus Professores de anos mais tarde...!!!
Gostaria de saber se esse
Gostaria de saber se esse cirurgião não foi avaliado? Não fez exames para ser médico? Foi simplesmente feliz? Os exames poderão exercer alguma pressão mas não será até agora a única forma de avaliar os conhecimentos de igual forma a todos os alunos, pois um teste na escola c não é igual ao da escola y. E se na escola x os testes forem mais fáceis e consequentemente os alunos têm melhores notas será isso justo? Querem falar em felicidade na escola criem medidas para que esta seja equitária r transparente. Trabalho com crianças e a realidade com que me deparo não é de todo animadora, os alunos não sabem ler, não sabem interpretar, não sabem escrever, não sabem fazer uma simples conta de dividir é porquê porque o ensino tem vindo a ser cada vez mais Menos Exigente e isso irá fazer com a nossa sociedade seja Menos Inteligente! É isso que querem? Se sim estamos no caminho certo...
Estou completamente de acordo
Estou completamente de acordo. Conhecimento e felicidade não são, de todo, incompatíveis... crianças mais inteligentes, responsáveis, capazes, serão com toda a certeza crianças mais felizes. Eu tenho dois filhos em idade escolar e ambos ficaram desapontados com o fim dos exames, pois também para eles a realização dos exames era ver reconhecida a sua dedicação ao longo da ano letivo e posso garantir que são duas crianças muito felizes e se Deus quiser serão também adultos felizes e realizados.
Estamos a falar de exames de
Estamos a falar de exames de 4º ano e não de faculdade. Penso que ainda não têm peso na média para a faculdade.
Completamente de acordo.
Completamente de acordo.
Cara Amiga,
Cara Amiga,
Penso que o BE se quiser galopar a onda de simpatia que o povo lhe demonstrou recentemente não poderá cair em demagogias e facilitismos.
Duvido que a Catarina queira mesmo ser operada por alguém que foi muito feliz na escola mas onde não aprendeu tudo o que lhe permita salvar a sua vida...
Porque a gargalhada não é tudo, nem no teatro e muito menos na vida real.
Bom trabalho!
1. "Exames nacionais não são
1. "Exames nacionais não são testes de sala de aula nem provas de aferição." - Os exames nacionais avaliam a escola e os professores, testes na sala de aula avaliam as crianças.
2. "Sofrer não faz bem" - A autora confunde (propositadamente) esforço com sofrimento. No pain, no gain. sem esforço não há sucesso. O sucesso é a auto-superação. Sem esforço não há auto-superação, logo não há sucesso.
3. "Os exames não ensinam nada" - mas estudar (para os exames) sim.
Aos 9 anos eu queria era
Aos 9 anos eu queria era brincar! Brincava, e era mesmo isso que eu queria.
Começa logo com uma mentira,
Começa logo com uma mentira, os exames não acabaram em 74, eu fiz a 4ª classe mesmo em 74 e fiz exames nacionais e conheço amigos que o fizeram em 76.
ENFIM...
ENFIM...
Exactamente ao contrário
Exactamente ao contrário daquilo que defende um Bill Gates. Aliás ó podia ser mesmo, o currículo de tão brilhante cérebro não se compara sequer ao burro do pai da Micosoft. Tenho pena de gente tão inteligente.
Pois, ao contrário de quem
Pois, ao contrário de quem sabe tudo.
Será que Bill Gates por ser podre de rico tem razão em tudo o que diz?
Eh, pá, isso também dará ao Donald Trump um doutoramento em qualquer coisa.
Depois, Bill Gates é pai da Microsoft e tem um burro? Quem é a mãe? Da Microsoft, não do burro.
A legitimidade do contra argumento, baseado na opinião de um famoso qualquer, não é grande coisa.
Eu sou pai de duas meninas, não sou rico e defendo o fim dos exames. Já vi muito conhecimento ser traído por nervos e muito cábula com descontração safar-se à brava com meia dúzia de lambidelas à matéria. A avaliação contínua é um garante, que sem ser absoluto, mais se adequa à aprendizagem e à formação
Cara Catarina Martins
Cara Catarina Martins
Imagine que Morgan James nao tinha tido que fazer e passar no exame da 4a classe.
Imagine o que tinhamos perdido. Veja e e oica aqui https://www.youtube.com/watch?v=sxeQjhHZsPM
Felizmente ela teve pais que a ensinaram que os objectivos, na vida, nao se atingem sem esforço, responsabilidade e ... que as vezes falhamos. E que a soluçao nao esperar por um caminho atapetado. É levantar , vencer a frustracao e continuar. Nao quero o seu facilitismo na educaçao dos meus filhos. Em nome deles.
Os factores que levam uma
Os factores que levam uma pessoa a ser "feliz" são muitos mais complexos do que a existência (ou não) de exames nacionais, independentemente da idade a que os possamos realizar. Eu acho que uma pessoa que sai da escola correctamente informada e preparada tem mais possibilidades de ser "alegre" do que uma quem completa os seus estudos e vêm cá para fora de mãos a abanar. Sejamos realistas, por muito simpático ou alegre que um cirurgião seja, a verdade é que quando uma pessoa vai para ser operada, está a meter a sua vida das mãos de outrem... é normal e expectável desejar qualidade e profissionalismo por parte do cirurgião.
Os exames escolares foram inventados por vários motivos - para avaliar as escolas, o desempenho dos professores e as competências aprendidas ao longo dos anos por parte dos alunos. Não vou dizer que não é chato ou stressante por que é, contudo, convém não esquecer que a escola existe para nos capacitar para o futuro e por vezes temos que passar por situações "inconvenientes" para realmente aprendermos alguma coisa. Os testes e os exames fazem parte do nosso percurso escolar e ajudam a filtrar os alunos preparados e informados, daqueles que precisam de se esforçar um pouco mais para obter melhores resultados. A escola não é, nem nunca deve ser, um lugar de ilusões e simplicidade porque não é disso que a vida é feita e não é com "ânimos leves" que vamos ter sucesso pela vida fora.
Receio que esta mentalidade "super-protectora" que tem vindo a crescer nestes últimos anos possa vir a trazer mais problemas para as gerações futuras do que a evitá-los. Como políticos, é importante lembrarem-se que as decisões que tomam hoje irão ter consequências no futuro. Façam o que fizerem, não sejam populistas só para agradar e ficarem bem-vistos na televisão, sejam realistas também e pensem mais a longo prazo.
Pois é, se ninguém chumbar
Pois é, se ninguém chumbar nunca... rapidamente acaba o insucesso escolar.
Mas vejamos também que:
1. Os exames do básico são adaptados à idade de quem os faz. Não são propriamente monstros de 7 cabeças;
2 . Sofrer faz bem, no sua devida conta peso e medida. Faz construir caracter e personalidade. Não vou forrar todas as ruas a algodão só porque esfolam os joelhos da minha filha quando ela cai... Se somos demasiadamente protectores apenas criamos uma geração de idiotas mimados;
3. Os exames não ensinam nada, por isso se chamam exames e existem para confirmar o que se aprendeu;
4. Acabar com os exames é por fim à validação do objectivo de aprender e da confirmação de atingir o resultado desejado;
5. Chumbar é ensinar que por vezes é preciso falhar e que as nossas acções por vezes geram consequências. Dar ás nossas crianças e jovens um sistema de ensino onde não existe o chumbo é estar a adoptar o facilitismo barato e o péssimo exemplo de que tudo vem gratuitamente sem esforço;
6. Eu quero um cirurgião que tenha sido testado, um piloto que tenha sido testado, um condutor de autocarro que tenha sido testado antes de conduzir os meus filhos à escola.
Toda a minha vida fui testado na minha profissão, mas o que faço não é aquilo que sou, por isso também tenho em casa as colecções do Black Adder e dos Monty Phyton's Flying Circus e nunca foram os testes que fiz e passei que me tiraram a capacidade de ser feliz e de ter sido sempre feliz enquanto estudei.
Se olhar para o meu percurso
Se olhar para o meu percurso universitário consigo, sem sombra de dúvida, dizer em qual dos 8 semestres fui mais feliz.
Tirei Fisioterapia e no segundo semestre do segundo ano era suposto ter aprendido a tratar pacientes com condições neurológicas. Por vários motivos, faltei a aulas, fui a muito mais festas que no resto do curso, inscrevi-me em atividades extra curriculares, fiz exercício, convivi com colegas... Tudo isto levado ao exagero.
Conclusão?
Borrifei-me para as aulas e fui feliz. Acabei o curso sem saber absolutamente nada de neurologia
Em que sentido é que isto pode ser bom?
Sou licenciada 3 vezes ( 3
Sou licenciada 3 vezes ( 3 licenciaturas universidades distintas, uma das quais em ensino e outra em ensino especial. Não sou professora porque apesar de amar a profissão nunca tive colocação! Mesmo depois de 7 anos sem leccionar não teria medo de um exame de conhecimentos de professora!
Sou casada com um médico especialista há 15 anos que ainda há 3 semanas fez um exame para progressão na carreira e creio que um professor que se recusa a ser avaliado deixava de o ser e dava lugar ao professor que, como eu, nao teme ser avaliado no seu desempenho!
Quanto ao assunto dos mais novos, assiste se cada vez mais a uma infância que trabalha horas a fio para as notas e para o sucesso escolar, sem tempo para ser!
Acredito que para além destes exames, ridículos e que em nada comprovam a aprendizagem das crianças deveriam ser abolidos, sob pena de ser punido, os trabalhos de casa! Tudo isto porque não existe uma autoridade ou um sindicato de defesa da infância! !!
Grande Comentário.
Grande Comentário.
Parabéns.
Eu sou especializada, nasci em 71, nunca fiz exames, só para entrar para a universidade. Considero-me feliz e inteligente. Tenho 3 filhos felizes e inteligentes que nunca fizeram exames, mas tiveram pais sempre presentes...
Não devemos ter vivido no
Não devemos ter vivido no mesmo Portugal ... eu nasci em 1970 frequentei a escola em Queijas e fiz testes finais da 4ª Classe em 1979 !
Fui professora do ensino
Fui professora do ensino secundário vários anos e considero que os exames não conferem que os que têm melhor nota são " os bons". Sou a favor da avaliação através do interesse, empenho, participação nas aulas e avaliação através de testes que não tenham o peso da palavra " exame", pois um teste é um exame. O factor stress bloqueia muitas vezes excelentes alunos. Porque é que por um lado se aponta o dedo quando entendem que
reprimir uma criança em determinadas situações é mau, mas reprimir todas as crianças obrigando-as a sentirem-se desconfortáveis e com receio porque têm que se submeter a testes " a nivel nacional" já se coloca ao lado tudo o que não é aconselhável?
Os professores têm capacidade para saberem e reconhecerem o SEU ALUNO DURANTE UM ANO LECTIVO.
Todos nós temos dias em que somos mais capazes e se testados teremos melhores resultados. Imaginem-se num dia menos bom...
Será que o nosso ensino é orientado para os interesses correctos ou para que os ignorantes que decidem o que deve ou não ser feito, estão mais interessados na política do que num ensino de qualidade?
Não é carregar na quantidade de matérias, programas exaustivos, que se formam bons alunos. Não é sobrecarregar professores com aulas de 40 alunos que se consegue dar boa formação. Não é pagar ordenados miseráveis aos formadores e não lhes oferecer condições dignas para trabalharem.
Há grandes cérebros que no ensino como está estabelecido são e serão etiquetados como incapazes, será culpa deles?
Sejam um pouco mais esclarecidos pois os padrões foram criados para facilitar o trabalho mas nós somos seres únicos e há que encontrar o equilíbrio.
A maioria destes comentários
A maioria destes comentários confunde a exigência que se deve ter com os alunos do secundário e superior com os alunos do ensino básico, para os quais se eliminam os respectivos exames.
Não tenho dúvidas de que o esforço do ministério, das escolas, dos professores e dos pais deve ser canalizado para o desenvolvimento das crianças em harmonia com a escola e não a fugir dela. A apreensão de conhecimentos deve ser feita com prazer e não em contrariedade.
A avaliação no ensino básico deve ser feita de uma forma global numa escola aberta, onde os pais e os professores com a colaboração da comunidade onde se insere, define os métodos e os programas pedagógicos para a aquisição dos conhecimentos definidos como objectivos para os alunos do ensino básico.
Todos nós quando precisamos de um médico queremos ter a certeza que o senhor de bata branca tem feitos todos os exames que lhe dão autoridade para exercer medicina, mas normalmente no contacto que temos com eles conseguimos ver de que maneira atravessaram o seu ensino básico não tendo dúvidas de que em relação às notas eles eram bons.
A propósito, a maior parte dos médicos, engenheiros e dos outros profissionais hoje em actividade e os que são elogiados lá fora, não fizeram exames no ensino básico.
Deixem-se de brincadeiras. A
Deixem-se de brincadeiras.
A bem do país!
Então, já agora, não se fazem exames até ao final da carreira académica. Ou não é assim?
Depois da política ruinosa de José Sousa e seus facilitismos mascarados de "novas oportunidades"... só faltava acabar com o resto...
Quem como eu fez o percurso escolar à "moda antiga" tem menos hipóteses de entrar na faculdade que quem brincou às oportunidades!
Desde crianças necessitamos de nos adaptar àquela que será futuramente a vida real. E necessitamos de ser avaliados e de saber com o que contaremos ao longo da vida!
Não necessitamos definitivamente de perceber que nos podemos "baldar" até "um dia", o que tem ocorrido, com péssimos resultados... até relativamente ao civismo!
Em que estudos, factos ou
Em que estudos, factos ou numeros sao baseadas as seguintes afirmacoes:
- exame=sofrimento: quantas criancas consideraram o exame do 4o ano um sofrimento?
- resultados de exames nao espelham processos de aprendizagem: qual e a correlacao (ou falta dela) entre a qualidade dos processos de aprendizagem e os resultados dos exames?
- boa cirurgia=ter muita cultura geral: qual e o aumento de probabilidade de sucesso na operacao por conhecer (ou nao conhecer) Monty Python?
O motivo pelo qual chamo a atencao para a falta de factos e da falta de discussao, e porque se comecarmos a tomar as decisoes com base em boas intencoes, entramos numa espiral demagogica: o exame de conducao faz-me infeliz, passemos toda a gente; pagar impostos faz-nos infelizes, acabe-se com eles; trabalhar faz-nos infelizes, ponhamos toda a populacao de ferias.
E preciso haver discussao de pros e contras, nao e desta forma que BE vai mostrar que e uma alternativa credivel. Como vamos ter dados a nivel nacional para saber da qualidade do ensino do 1o ciclo se nem previram provas de afericao? Como vamos saber que regioes do pais precisam de reforco de qualidade de professores e talvez de investimento?
Ja que sao tao rapidos a mudar os exames, porque nao poem os livros escolares como gratuitos e a passar de ano para ano?
(escrito num teclado internacional)
Excelente análise ! Gostaria
Excelente análise ! Gostaria de ver a resposta a este Post !
Tenho 42 e nunca fiz exames a
Tenho 42 e nunca fiz exames a não ser de acesso ao ensino superior.
Sou mais burra ou inculta por isso??? Não!!!
Sou pior profissional por isso??? Não!!!
Fui avaliada ao longo dos anos pelos professores que lecionavam a materia e que em conheciam. Não por pessoas que nunca sairam dos gabinetes e que desconhecem as realidades.
Agora o que se vê são professores a dar materias a correr, porque os programas são a perder de vista e há exames. Isto é justo??? Onde está a igualdade de criterios??? Não ha!!! Duas turmas na mesma escola podem ter ritmos de aprendizagem diferentes. Mas isso não interessa para nada. O que interessa é que o programa tem de ser dado porque....há exames!!!
O que contribuem os exames para a felicidade das crianças??? zero!!! Apenas as deixa mais frustradas e revoltadas.
É apenas a minha opinião, como mãe de uma pré universitária (se os exames não a tramarem) e como antiga aluna....vale o que vale!!!
A srª deputada confunde
A srª deputada confunde esforço e superação no estudo com sofrimento...prefere o facilitismo ao esforço. Discordo rotundamente!
A demagogia, o populismo e a simplificação nunca nos trouxeram nada de bom. Temo bem que o seu caminho vá nesse sentido.
Estudar para exames leva a superação pessoal, o esforço denodado traz a devida recompensa. Qual é o mal?
Os exames tinham somente uma percentagem de 30% na avaliação, sendo os outros 70% dados pela avaliação contínua, etc...Não vejo que esta proporção seja maléfica para as crianças.
De resto, qual é a diferença entre o estudo para um exame nacional que vale 30% e o estudo para um teste que define a nota de um período escolar, ie, 30% do ano?
Digo-lhe que qualquer médico tem que superar, para o ser, inúmeros exames. Ainda bem. Acresce que a felicidade não se confunde com essa visão onírica do ensino, porque podemos ser felizes por termos superado dificuldades e barreiras, como por exemplo um exame escrito ou oral.
É por estas e por outas que o Bloco não passa, em anos bons, de míseros 10% dos votos...e considera esses parcos resultados uma vitória!
Muito boa análise e com uma
Muito boa análise e com uma referencia muito importante que faltou à Catarina falar. Os testes finais nacionais a contarem com uma percentagem tipo 30 a 40%, são justíssimos (pois a maior parte da avaliação é feita de uma forma contínua ao longo do ano) e importantíssimos para avaliar igualmente outros aspectos, tipo: Qualidade das escolas e professores, discrepâncias geográficas a combater, etc, etc.
A desculpa dos fracos é a
A desculpa dos fracos é a represália pelo senso comum Sra. Catarina Martins.
Sempre houve exames de 4º ano
Sempre houve exames de 4º ano para os alunos que entravam mais cedo para a escola, que faziam anos no ano civil seguinte ao do inicio do ano escolar. Esses, quando chegavam ao 4º ano (classe até há uns anos) tinham que se apresentar a exame para concluir o 1º ciclo.
Eu nunca fiz exames nenhuns, fiz o meu percurso escolar sem fazer qualquer exame a não ser os de acesso à universidade.
Não senti falta deles, nem concordo com estes de 1º ciclo.
No entanto, numa época em que o professor é rei e senhor dentro da sala de aula, os exames por vezes impedem certas injustiças.
Na educação o que lamento profundamente é que quem legisla ou não tenha filhos ou estes não frequentem a escola pública.
Cara Catarina
Cara Catarina
Há chegada da notícia, na minha sala para além de uns vivas próprios dos 10 anos de idade, sentiu-se uma agradável leveza no ar!
Acho que ficou esclarecido o que se entende por aprender com felicidade. Como professora primária, (sim primária, porque todas as restantes nomenclaturas atribuídas á profissão não passaram de um fazer de conta que nos respeitavam) há quase 30 anos, posso garantir que os alunos não aprenderam mais por causas exames. Os exames trouxeram, angústias, inseguranças, tristeza. Puseram em causa até conhecimentos já adquiridos, pois na hora de os realizar, muitas crianças duvidaram do que sabiam e os resultados foram catastróficos.
Em nome de todos os meus meninos, que tremiam perante a palavra " exame" fica o nosso obrigado por nos terem tirado esse monstro do caminho.
Desculpem o desabafo, mas estou a ficar cansada de ler comentários sobre super crianças que adoram os exames, sobre como os exames salvavam a educação nacional. Afinal eu só sou professora de meninos normais que aspiram e sonham em ser pessoas felizes e realizadas.
Bem, já agora convém esclarecer que não votei bloco de esquerda, este comentário é de uma cidadã comum que ama o que faz e que defende os seus alunos sempre.
Não, também não fiz exames, tive sempre notas que me permitiram despensa-los.
É realmente uma pena nunca
É realmente uma pena nunca ter sido sujeita a exames e ter tido sempre notas suficientes para os dispensar. Nem sei o que é isso de ter notas suficientes para dispensar exames. Mas seria mais uma hipótese de aprender a escrever...porque escreve-se "à" e não "á" e despensa existe...a de lá de casa onde armazena comida. Porque de exames só teve dispensa. Acumula-se o facto de ser professora primária. Assustador. E já agora, garanto-lhe que também ficaria super contente aos meus 10 anos pela eliminação de exames, aos meus 12 pela falta daquele professor que me dava mais uma hora de recreio, aos 20 por me passarem com o 9,4 no lugar do 9,5 imposto. Mas com o que cresci mesmo foi com os professores que exigiram de mim, com os exames em que me superei, com os recursos a que fui submetida e que venci com uma nota bem superior a 10. E agora sou bem feliz e dou-me ao luxo de corrigir professores. Cumprimentos com todo o respeito de uma recém-licenciada agradecia por todos os professores que marcaram a minha vida de exigência.
LINDA RESPOSTA !!!
LINDA RESPOSTA !!!
Já que estamos em maré vamos
Já que estamos em maré vamos acabar com os exames todos. Afinal de contas não é preciso ter boas notas aliás nem é preciso aparecer às aulas basta dizer qual o curso que queremos e ao fim de 3 anos recebemos o diploma.
Cara Catarina,
Cara Catarina,
uma pequena correcção. Não sei exactamente quando deixou de haver exames na antiga 4ª classe mas garanto-lhe que eu fiz exame em 75, com oral e tudo. Em suma, os exames não terminaram em 74.Obrigada
Acabou de fazer um favor ao
Acabou de fazer um favor ao ensino privado.
Quando os alunos não são avaliados através de um teste igual para todas as escolas, é uma professora que não é avaliada, é uma direção de escola que não é avaliada...
A não avaliação no público, permite a bandalheira...
As escolas privadas agradecem...
Cara Catarina Martins, peço
Cara Catarina Martins, peço que antes de dizer certas coisas verifique os factos. Eu fiz exame na 4a classe depois de 74 e antes do ministro Nuno Crato. Os exames foram interrompidos posteriormente, mas no ano lectivo de 98/99 fizeram os primeiros exames do ensino básico, e garanto - lhe que não fizeram mal nenhum, mas isso já são opiniões, agora contra factos não há argumentos, por isso fica aqui a dica para a próxima verificar o que diz tão prontamente.
Não são seis razões, são seis
Não são seis razões, são seis provas de demagogia.
1- Razão - Porque é que não são testes de aferição?
2- Razão - Sofrer por fazer exames? Só se for por ter consciência de que não estudou.
3 - Razão - Os exames é claro que não ensinam nada. Agora dizer que se pode treinar alguém para passar no exame ser saber nada é ridículo. Pelo menos tem que aprender o que vai responder e por isso já aprendeu o que é suposto saber com aquela idade.
4 Razão - A mais demagógica de todas. A avaliação poder ser composta por avaliação contínua e avaliação em exames com percentagens para cada uma e com a respectiva importância. Sendo que só em exames nacionais é possível obter termo de comparação entre todos. E não tem nada que ver com menorizar o papel dos professores, pelo contrário.
5- Razão - O ensino sendo obrigatório é sempre para todos. Depois confunde o facilitismo com politicas de educação e com "o facilitismo da desistência". É o contrário. Se houver exigência na qualidade do ensino é que se promove o sucesso escolar. Não é por não haver exames.
6 - Razão - Esta é a melhor de todas. A comparação é mesmo infeliz. Os cursos de medicina são obviamente dos mais exigentes em termos de avaliações e exames e dos mais longos. E não é por isso que, que os médicos não são felizes. E depois termina com mais demagogia. É claro que sem aprender as bases não se vai a lado nenhum, seja com exames ou sem eles. E fazer exames é uma das maneiras de saber aplicar o conhecimento.
Sou a favor dos exames
Sou a favor dos exames nacionais a nível do secundário, antes disso realmente não servem para nada.. Fui estudante até há relativamente pouco tempo e é notório que cerca de 40% dos alunos empina a matéria num dia, despeja-a no dia seguinte, passam no exame e no mês a seguir já não sabem nada; 40% dos alunos copia ou faz cábulas e no dia seguinte atira esse "conhecimento" todo fora; os restantes 10%, que gostam realmente de aprender e daquilo que estão a aprender, estudam continuamente sem haver necessidade de um exame final para tal. Para consolidar o conhecimento no final do ensino obrigatório, ok é aceitável e obviamente quem pretenda prosseguir os estudos será com certeza avaliado. Exames no 4º, 6º ou 9º ano??? Completamente desnecessário.
*20%
*20%
40%+40% e "os restantes" 10%.
40%+40% e "os restantes" 10%... É por isso que é importante avaliar a matemática na primária.
E é justo, sim. Porque esses que estudam a matéria no dia anterior certamente não vão ter a nota de um aluno que se empenha ao longo do ano, sendo justo para o último atingir uma nota mais elevada, e serve de "lição" para o outro que se vai ter que empenhar mais. As cábulas e o copiar não estou de acordo. É muito mais fácil os alunos copiarem nos testes de sala de aula, em que estão mais de 20 alunos com um professor, do que num exame, que são feitos com um aluno por mesa e mais que um professor na sala.
Para concluir, é necessário para haver justiça na avaliação entre todas as escolas e todos os professores
Sim... temos de facto de
Sim... temos de facto de mudar o nosso sistema de ensino. Pelo que li nestes comentários, a escola só ensina a escrever. Ler, interpretar, pensar e ser criativo, não são coisas que abundem por aqui. O facilitismo, de que tanto se fala, está em ler meia dúzia de parágrafos e não parar 5 minutos para pensar, pegar e em frases feitas, como "no pain, no gain" e escarrapacha-las no texto.
O facilitismo está em resumir horas, semanas e meses de trabalho de alunos e professores, a um exame de 90 minutos, quando nos devíamos preocupar em exigir um sistema de ensino que não brutalize e sufoque as crianças e lhes exija que elas pensem e hajam como adultos, quando ainda estão longe de o ser. Ou esforçar-mo-nos por uma sociedade onde as crianças possam ter irmãos, que isso sim, gera um espírito competitivo saudável!
Tenho a sorte de ter nascido, crescido e vivido sempre na mesma freguesia (ás vezes viajo), o que me permite observar e acompanhar a evolução das coisas... quem nasce, quem morre, quem sorri, quem sofre, quem está desempregado, quem é feliz, quem está realizado... e concluo que o exame da 4ª classe (que tanto me fez tremer) em nada mudou a vida desta gente. Os estudiosos, "marrões", "tótós", meninos do papá e da professora e que passaram com distinção, uns foram bem sucedidos, outros arrastam-se com as dividas, mas poucos sorriem, a não ser na fotografia para a lista do psd. Os "escanzelados", famintos, filhos de gente pobre e que ficavam sempre na fila dos burros, uns conseguiram superar o trauma e até mesmo alguns meninos do papá, outros continuam a gerar filhos de gente pobre, mas quase todos sorriem e têm amigos. Os irrequietos, que passavam sempre "à rasquinha", que nunca foram à faculdade, foragidos da escola e da mãe para ir brincar para o monte, e inventar cabanas e tesouros, teatralizar filmes e bandas desenhadas, são de longe, em termos profissionais, os mais inventivos, produtivos e dinamizadores. Capazes de utilizar qualquer ferramenta e inserir-se em qualquer projecto. Tenho o prazer de ao longo destes anos ter trabalhado com muitos "irrequietos" que foram felizes enquanto crianças. Que depois os iluminados, estudiosos, responsáveis, gestores, que passaram em todos os exames até serem Drs. não saibam o que fazer com eles, isso é outro assunto.
Posto isto, só vos peço uma coisa. DEIXEM AS CRIANÇAS BRINCAR!!
Cara Catarina Martins,
Cara Catarina Martins,
Nem tanto ao mar, nem tanto à terra. Já reparou que cada vez mais os miúdos escrevem cada vez pior, têm mais dificuldades em raciocinar, etc etc?
Mas claro, a esquerda põe um número mágico - 1974 - e já torna a coisa numa luta contra o nazismo e o porco do Salazar. Que é isso é que interessa, defender ideais ultrapassados e idiotas. Acorde para a vida!
O problema está em confundir
O problema está em confundir as coisas, que é norma na esquerda portuguesa. O que está em questão não é o ser feliz ou não. O que está em questão é: as crianças e mais tarde os adultos serem avaliadas.
Primeiro o aprender e o ser avaliado não tem de forma nenhuma de ser uma pressão, é sim um teste como todos os outros que as crianças fazem durante o ano lectivo, se não qualquer dia, estamos a dizer que também não podem fazer testes.
Os exames nacionais tem como objectivo avaliar a aprendizagem dos alunos a nível nacional, porque mais tarde vão todos concorrer em igualdade de circunstancias para os mesmos lugares nas Universidades.
É preciso saber se os alunos estão a aprender bem e se os professores estão a ensinar bem. Até para avaliar os programas curriculares que estão em vigor, se as notas forem se uma forma generalizada baixas algo está mal no ensino.
A pressão faz parte da vida, e a avaliação também. Se o referido cirurgião perante um qualquer imprevisto estiver sobre pressão, abandona a operação? O doente morre e justifica com o ser feliz e não poder estar sobre pressão?
Boa tarde
Boa tarde
Discordo em absoluto de tudo o que afirma. Os exames nacionais são um complemento à avaliação dos alunos e uma importantíssima ferramenta de aferição das escolas/professores, em termos do que se ensina e como se ensina. É que dar boas notas e reduzir os chumbos é a coisa mais fácil de fazer...
Boas pessoal, um dos
Boas pessoal, um dos primeiros passos do novo governo do Brasil foi destruir a educação e remover os testes escolares para deixar o povo burro... deixando o povo burro é somente manter a esperança para criar um pais de escravos... Todo exame é importante, toda disciplina também, pois ensina a pessoa a crescer, se esforçar e que nada vem sem sacrifícios.
Os exames não têm de ser
Os exames não têm de ser penosos para os miúdos, isso são presupostos com que tentam justificar estas medidas de abolição. Aliás até os deveriam proibir de estudar a matéria antes do exame, para assim poderem avaliar e aferir correctamente o ensino anual que existe nas nossas escolas primárias. Se não existir um método comparativo entre escolas criam-se desigualdades. A escola A tem um ensino excelente e os alunos apreendem 98% do programa, a escola B não consegue além dos 39%. Onde está a igualdade aqui??? Em criar ensinos diferenciados por não podermos mexer com os interesses dos sindicatos (neste caso dos professores)? É preciso coragem para defender a igualdade. Leiam um dos capítulos do Freakonomiks onde eles explicam brilhantemente como os exames são fundamentais para identificar as injustiças no ensino (e muitas vezes sociais) e poder combate-las.
Mudar as regras a meio do ano
Mudar as regras a meio do ano, parece-me uma estupidez, especialmente para quem dizia que não podemos alterar "direitos adquiridos" (independentemente de estarem correctos ou não).
Também podemos voltar a uns anos atrás em que os filhos podia passar de ano, se os pais autorizassem.
Mas mais uma lei para as minorias...nada que não seja habitual no BE.
E coitadinho das crianças, não podem ser avaliadas - podem ter más notas!!!
Que tal um cirurgião que
Que tal um cirurgião que tenha sido feliz e tenha sido testado!!
Confundir felicidade com
Confundir felicidade com exames? Mas o que é que esta gente anda a fumar? Eu fiz exames em criança faço-os diariamente no meu trabalho e sou feliz! Serei anormal?
Depois temos esta coisa da
Depois temos esta coisa da esquerda: têm sempre que referir o feminino: "os alunos e as alunas"... têm medo que a gente pense mesmo que só estão a falar nos masculinos e a esquecer os femininos... !!senhores e senhoras da esquerda, nós percebemos a quem se estão a referir quando dizem "os alunos"!!... irra que doença!
Eu a pensar que o ensino
Eu a pensar que o ensino básico em Portugal era até ao 9ºano...
Obrigado por me lembrar do que os maléficos políticos faziam antes de 1974!
Realmente é uma tristeza este
Realmente é uma tristeza este desfiar de argumentos, ou antes, justificações, básicas, "facilitistas" e pseudo progressistas.
Mas é compreensível para alguém que apenas consegues fazer politica "do contra", de ódio e clivagem.
Eu prefiro ser operado por um cirurgião que saiba, que tenha estudado, que tenha sido avaliado, que seja eficaz e profissional...numa sala de operações é isso que interessa e no fim, ainda vai interessar mais que, sendo ele isso tudo, obtenha um bom resultado e salve, ou pelo menos, melhore a vida do paciente...é isso que o tornará feliz a ele, a sua equipa, o paciente e os seus próximos.
Mas isso não interessa ao BE...o que interessa é que apareçam nas primeiras páginas, que façam "grandes gestos", que obtenham o poder a qualquer custo e para isso, nada melhor que uma geração de ignorantes, acéfalos e desligados da realidade.
Adaptando uma frase que conhecem bem "a educação é o ópio dos povos"...
Mas estou convencido, apesar dos vossos esforços e intenções para destruir este país...nós, portugueses, somos mais fortes e não nos deixaremos ir abaixo por um bando de pantomineiros.
Outros, mais fortes, mais inteligentes, mais cultos tentaram e não conseguiram!
VIVA PORTUGAL!
PS - E não conseguirei esquecer as lágrimas da minha filha, quando soube que não ia ter exame, para o qual se estava a preparar...talvez seja essa a diferença entre os bons alunos, ou pelo menos aqueles que se esforçam para aprender, para progredir, para aumentar o seu conhecimento, que se preparam para a constante avaliação que vão ser objecto, para melhorar o mundo e a sociedade onde irão viver e os outros...mas os outros, estão no BE!
1º Gostaria que me
1º Gostaria que me esclarecesse qual é o seu conceito de felicidade.
O conceito de felicidade é filosófico ou espiritual, completamente abstrato e imaterial.
Depois, gostaria de saber como faria para saber o que é felicidade, se não souber o que é o seu oposto.
2º Quando diz que quer ser operada por um médico feliz, o quer isso dizer realmente? Imagine que lhe morreu um familiar ou que ele próprio está doente, acha que estará feliz? E nesse caso, já não vai querer ser operada por ele?
Ah, mas se for um médico "feliz", pode ser completamente incompetente que não se importa que ele a escortanhe toda, lhe faça a ablação do rim direito em vez da do esquerdo, ou mesmo que a opere a uma coisa que de facto não necessita. Se ele for feliz está tudo bem, certo?
3ª Será que quando diz um médico feliz, não quer antes dizer que prefere um com um grau elevado de humanidade, sentido de responsabilidade, bem, e competência, é capaz de lhe dar jeito, não?
4º As crianças são pessoas pequenas. A vida das pessoas é feita de uma dicotomia muito variada de coisas. Essa mesma dicotomia permitiu a evolução da humanidade. As crianças, como pessoas que são, devem desde cedo habituar-se a que não podem ter tudo o querem, que existem limites, que é necessário trabalho para alcançar objetivos, que sofrer faz parte da vida. Se apenas lhe mostrarem o lado bom da vida e lhes fizerem todas as vontades, estarão a criar apenas um bando de infelizes e frustrados, incapazes de lidar com os nãos da vida;
5º Quando temos consciência do que sabemos ou da forma eficiente como executamos as nossas funções, não deveremos ter medo de ser avaliados. O medo é causado pela insegurança ou falta de confiança na nossa sabedoria.
6ª Por um lado, todos temos direito a saber que qualidade de professores têm os nosso filhos, pelo que estes devem ser avaliados. Por outro lado, chumbar ou ficar retido não é nenhuma vergonha, quer dizer apenas que a criança ou jovem, ou seja quem for, ainda não está preparado para passar para a etapa seguinte. Cada um tem o seu tempo próprio, a sua capacidade, o seu empenho, o seu interesse, pelo que a avaliação é certamente uma das formas adequadas para se saber se a pessoa está ou não preparada para passar à etapa seguinte.
Finalmente, numa sociedade ideal seríamos todos muito bonzinhos e felizes. Acontece que a sociedade real é feita de homens e mulheres reais, cheios de virtudes e defeitos, alguns com bastante mais defeitos do que virtudes.
A própria natureza está repleta daquilo que muitos de nós poderíamos identificar como crueldade, mas, de facto, também isso faz parte da sua essência.
A Catarina parece ser uma mulher inteligente, portanto, certamente, não acredita em utopias, ou quer fazer-nos acreditar que sim?
São tristes certas coisas que
São tristes certas coisas que aqui foram escritas.
É verdade que os exames causam pressão nos alunos mas também é verdade que a vida é feita de pressões.
Imaginem que esses mesmo médico não aprendeu a lidar com a pressão e que estando nós na sua mesa de operações algo não corre dentro do previsto ... como será que ele reagirá se não souber lidar com a pressão.
É importante aprender lidar com a pressão e com as dificuldades da vida desde cedo, isso ajuda a formar o carácter e a personalidade de casa um.
Quem não conhece pessoas que nunca passaram por dificuldades na vida e que perante a mínima adversidade ficam bloqueados e desesperados.
O problema deste país é termos muitos políticos que não sabem o que a vida real custa e por isso acham que vivemos num paraíso onde tudo é fácil.
Uma pequena achega
Uma pequena achega
Poderia aqui colocar alguns argumentos contra ou a favor da realização de exames. Não o vou fazer. Apenas quero dar conta de uma curta análise do que vi no blogue esquerda.net a propósito das razões de Catarina Martins a favor da não realização de exames - razões que nem vou comentar, porque muito já foi dito pelos meus antecessores, apesar de discordar de cada uma delas, especialmente porque não quero um cirurgião feliz se não for competente. Temos visto neste país demasiados profissionais felizes que deixam muito a dever à competência.
A minha análise é bastante curta, meus senhores (e aqui estou a englobar homens e mulheres, porque nem o acordo ortográfico eliminou esta regra de ouro que reza que o plural de masculino e feminino faz-se sempre no masculino - não foi por isso que alguma vez me senti mais diminuída, menos reconhecida nas minhas capacidades, ou cidadã de segunda classe, embora entenda que há pessoas que preferem desrespeitar a língua portuguesa em prole de alguma ideia ou ideologia, ou quiçá, tenham alguma necessidade de acrescentar algumas palavras para estenderem um pouco mais o seu discurso à falta de argumentos que o completem ou complementem).
Voltando à minha curta análise, atentem na minha observação:
- dos muitos comentários que vi (e são realmente a esmagadora maioria) contra a não realização de exames, todos eles, quase sem excepção, foram corretamente expressos, sem erros ortográficos, sintáticos ou morfológicos;
- dos poucos comentários que vi (e são indesmentivelmente uma parca minoria) a favor da mesma causa, todos eles, quase sem excepção, apresentaram atentados à nossa língua - recordo especialmente a opinião de uma professora que foi 'despensada' de exames.
Termino como o meu antecessor: um dos problemas deste país é termos demasiados políticos que não vivem no país real e continuem a fazer brincadeiras, às vezes infantis, que custam caro ao país - alguns mais cedo, outros muito mais tarde. Valha-lhes o povo sereno!
Alguém já se questionou (ou
Alguém já se questionou (ou questionou a sra Catarina) que ano frequenta a filha da sra. Catarina? A resposta explica tanta coisa..
Concordo plenamente,
Concordo plenamente, plenamente, contigo Catarina Martins!
O facto de não haver exames no ensino básico, não tira em nada o rigor da aprendizagem nem a avaliação dos alunos. Pelo contrário, os exames em maio só criavam ansiedade, stress e trabalho a duplicar, tanto a alunos como professores. Andava-se numa "pressão" constante para dar a matéria "correr" a tentar "enfiar" os conhecimentos à força. Isto, para quem percebe um pouco de pedagogia, não ensina ninguém e, muito menos a avaliação que daí advém é justa. Os alunos são muito melhor avaliados com uma avaliação constante e sistemática e, por aqueles que estão com eles todos os dias, no seu meio e, no seu contexto.
E, depois ainda há uma coisa que deixo para refletir: por aquilo que eu sei só Portugal e a Turquia é que tinha exames no 4º ano de escolaridade. Seremos os mais inteligentes?!!!!
Lembro-me como se fosse ontem
Lembro-me como se fosse ontem. Ía de mão dada com a minha avó em Fátima, não longe da minha escola, o Externato das Dominicanas, mais exactamente na rua que passa à frente da Consulata, da qual não me lembro o nome. Era de Inverno, frio mas com sol. Havia por ali umas lojas de "lembranças", as primeiras de muitas, suponho, e que entre muita bugiganga, quinquilharia, santos e outros cangalhos (sem ofensa ao valoroso serviço prestado durante milénios pelo objecto) tinham dentro dum cesto de verga com outras coisas, uma locomotiva de plástico rasca, azul turquesa, com uns para-choques amarelo-flash (se essa cor existe, ou melhor, cor StabiloBoss). Um modelo foleiro e grosseiro da famosa locomotiva "Maria Fumaça" mas em versão horrível. Enfim, vi-a, puxei a mão da minha avó e disse "Quero aquela locomotiva !". Iniciou-se uma discussão em que era mais uma argumentação do lado da minha avó e uma teimosia do meu lado.
- Olha que isso não presta e é caro!
- Mas eu quero.
- Ó filho, mas olha que não vale um tostão.
- Mas eu quero !
- Tu não tens mais brinquedos ?
- Igual aquele, não !
- Olha Pedro, a avó não tem dinheiro para gastar num brinquedo daqueles.
- Mas eu quero !!!
- Bom, então está bem. A avó compra-to. (grande sorriso do meu lado) Mas, o dinheiro que vamos gastar no teu brinquedo (foi aí que o sorriso começou a desaparecer, aquele "vamos" incluiu-me na responsabilidade do gasto pronto a acontecer), não vamos gastar em comida! Depois, se tiveres fome, olhas para o teu brinquedo, está bem?
- … !?
Voltei a olhar para a locomotiva que de repente me pareceu muito menos atraente sobretudo se de facto tivesse de barriga vazia e disse:
- Eu não preciso da locomotiva, avó… eu peço ao avô para fazermos uma.
- De certeza ?
- Sim !
"Meu Deus, que violência, tratar assim um puto, não se faz, traumatiza a criança para o resto da vida, que mal tem uma criança querer um brinquedo…" é… pois é… é um pouco como um teste na escola. Este era sobre dar valor às coisas, relativizar e separar entre o essencial e o acessório. Se calhar passei-o, se calhar não, em todo o caso a lição ficou sabida. Mas agora que leio este escrito talvez tivesse sido melhor ter dado uma gargalhada ! Iria para casa com a alma leve e suave e continuaria a pensar que o mundo era tudo o que quisesse, ali, bem pertinho, mesmo à volta do meu umbigo.
Sorrisos, risos, gargalhadas, papoilas e borboletas. Só me apetece dizer "porra". Então é assim que se cria gente? A verdadeira, claro porque parece que a outra cresceu errada e errada continua, coitada. Coitado de mim que estou no grupo dos "errados". Ainda bem que há neste mundo gentes iluminadas, ou, neste caso, "iluminada", para nos virem (finalmente) acender as nossas paupérrimas candeias. Ao fim de milénios de evolução apareceu uma geração que percebeu como tudo funciona e que sabe explicar tudo o que correu mal até agora e porque é que correu mal, ou pelo menos porque não foi tão bom quanto poderia ter sido. Mas de certeza se fosse segundo a "iluminação" teria sido muito melhor.
A partir de agora já sabemos, há que gargalhar!
Da próxima vez que houver um gestor que tem como objectivo crescer a área de negócio da empresa, não percamos tempo a ver se "falhou" ou "passou", gargalhemos.
Quando o objectivo dessa empresa não for o esperado e empregados tiverem de ser despedidos, não nos lamentemos, gargalhemos.
Quando o padeiro nos pedir dinheiro pelo pão, a nós despedidos da empresa e tesos como carapaus, gargalhemos.
E mais.
Quando entrarmos em veículos de transporte e notarmos um barulho estranho, não perguntemos se foi devidamente testado, gargalhemos.
Quando vacinarmos os nossos filhos não questionemos a sua eficácia ou quem a fez, gargalhemos.
Quando pusermos a vida dos nossos filhos nas mãos dum desconhecido a quem chamam "Doutor" sem saber se é bom ou mau, gargalhemos.
Como diz a Sra.D.Catarina Martins - exijamos a gargalhada !
Quando deixarmos o mundo feliz da escola e entrarmos com um monumental sorriso na vida de adultos e olharmos para o que queríamos ter e não podermos, quando nos sintamos perdidos e mesmo abandonados, quando nos dermos finalmente conta que os exames se calhar ensinavam qualquer coisica, quanto mais não fosse a perguntar o mesmo das lições mas de maneira diferente, quando chumbarmos na vida e estivermos desesperados vamos todos dar uma grande gargalhada…
Mas… não… esperem… a minha candeia afinal acabou de se iluminar… não, afinal estava errado! A minha avó estava errada! Claro! Como podemos ser todos tão parvos? É esta senhora que está correcta! A solução é tão óbvia e aqui mesmo à frente do nariz que eu não via como ela é simples.
A solução é lutar para ter uma sociedade onde todos podem falhar porque o falhar não existe! O falhar é ser fatalista. Falhemos mas sem desistir.
Ter uma sociedade onde o indivíduo integra plenamente a massa homogénea da comunidade, onde a sociedade o porta, onde os indivíduos se entre-ajudam, onde se é feliz e onde se sabe tudo, porque é um direito do indivíduo saber tanto como o vizinho. Vai ser tão bom ! E que acontecerá aqueles que começarem a falhar demais ? Ei, tenho uma ideia, a sociedade porá à disposição um sistema de senhas, para que os não-falhados não tenham mais regalias que os falhados. E, obviamente, manterá uma contabilidade equitativa dos haveres de cada um para que todos possam ser iguais. E claro, vai de si que os cidadãos que contestarem terão de ser integrados em "centros de formação" onde aprendam a ver o "bem"… demore o tempo que demorar. Não quer dizer que falharam na compreensão das virtudes do sistema, porque, como disse, o falhar não existe, apenas que demoram mais tempo que os outros para a integrar as virtudes do sistema e, claro, precisam para isso dum bocadinho de ajuda. Para isso haverá um grupo entre a população que identificará os indivíduos com dificuldades de compreensão de forma a que estes possam ser… ehh ajudados.
E esta será uma sociedade justa onde todos seremos iguais e viveremos em harmonia.
Aí sim, verei finalmente as papoilas e as borboletas.
Aí sim, seremos todos realmente felizes.
Aí sim, gargalharei !
Sr. pedro Carreira
Sr. pedro Carreira
Ou a sua avó, mesmo com todos os exames feitos, não conseguiu na vida um sucesso que lhe desse o poder de lhe oferecer um brinquedo sem comprometer a comida na mesa aos seus (seu neto pelo menos). Ou então a sua avó, mesmo sem ter feito os exames que o senhor reivindica, conseguiu ser uma pessoa responsável e inteligente que lhe deu uma grande lição de economia que o marcou para toda a vida.
É só escolher!
Com prazer,
João Castro
Blá, blá, blá... que tal um
Blá, blá, blá... que tal um cirurgião que não saiba ler? Aposto que ele será mais feliz que o paciente... se o ser humano não aprender às duras penas ( siiiimmm, estudando chatamente e sem vontademente ) voltaremos à idade da pedra onde cada qual aprenderá quando quiser como fazer seu próprio fogo. Ó, que legal. Os exames não servem somente para avaliação, servem também para relembrar e fixar o aprendido.
Do meu ponto de vista o
Do meu ponto de vista o problema, não está nos exames está na política do ensino. Comparar o meu tempo tenho 60 anos, com o tempo de hoje, ou é ignorância ou má fé, e os políticos tendem a comparar o incontrariável. A qualidade do ensino em Portugal se fosse de qualidade os exames nunca eram discutidos, ou seja se os alunos, e tendo a concordar com a Catarina forem felizes a aprendizagem seria mais fácil, como pode alguém ser feliz se em casa (casa é de aluno e professor) não é feliz? A felicidade não é um objeto, que se compra, e neste caso se retirar os exames o aluno é mais feliz? penso que não. Mas o aluno só vai ser feliz no dia que o Pai não discutir com a mãe, porque não ten dinheiro, para satisfazer a necessidades do lar, e no dia que possam estar todos a mesa para em família ter uma refeição juntos, e sabemos que hoje em muitos lares, as refeições são a vez, muitas vezes até um de cada vez, que felicidade pode uma criança ter? Voltando a escola estas famílias são também os professore, que não conhece casais que estão a dar aulas a km de distancia um do outro, e fala a Catarina de felicidade. A felicidade na escola é uma conquista social, e política, mas os políticos, para ter o povo contente, (submisso) a escola nos últimos 40 anos tem políticas para todo o gosto, quantos ministros quantas políticas? mudança curricular a meio do ano, de ano para ano. Como pode alguém se feliz Catarina, numa escola onde todos mandem e minguem obedece, onde a lei e a ordem é a gosto de leis de interpretações difíceis. (Duvidosas) Como pode alguém entrar no ensino superior, com notas negativas? Eu acho que no dia que a escola, (ensino) for credível, tiver dignidade os exames são um falso problema. Mas nesse dia os políticos deixam de ter arremesso políticos ora esse dia nunca vai chegar, para mal dos meus netos. Os interesse políticos no ensino, são superiores, ao interesse de ter um ensino, digno serio, com mérito para quem estuda e (castigo) para que não estuda. E os exame podem ser uma forma, ou outra.
E que tal fumarem menos cenas
E que tal fumarem menos cenas que fazem ficar alegres???!!!
Se estivessem preocupados com os problemas de Portugal era uma coisa muito interessante, agora estão preocupados em fazer muito barulho que vão reverter tudo, mas estão no poder e fazer o que dizem que era bom, nada.
Para quando acabam com os falsos recibos verdes nos serviços públicos e os passam de vez para os quadros??
Isso é que seria importante, agora uns exames que não fazem mal a ninguém!!!
Por favor!!!
Por acaso está bastante
Por acaso está bastante enganada.Vários estudos na área da neurociência e da neurocognição sugerem exactamente o contrário, a saber: que estudar para exames leva a melhor aprendizagem, porque os padrões neuronais ficam mais fortalecidos.
Bem, se a malta estudar pouco
Bem, se a malta estudar pouco fica a saber menos e o BE tem votos garantidos nas próximas gerações...
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