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CGTP convoca concentração na AR para dia da moção de rejeição ao Governo
“O desespero da coligação PSD/CDS para se manter no poder traduz a intenção de dar continuidade na nova legislatura às medidas que a luta dos trabalhadores e a resistência do povo travou no mandato que terminou em Outubro”, avança a CGTP.
“Contando com o apoio activo e a parcialidade do Presidente da República e socorrendo-se de todos os instrumentos que têm ao seu dispor, os partidos que representam, protegem e promovem os interesses dos grupos económicos e financeiros desenvolvem uma intensa campanha para tentar impor a continuação da política de direita, subvertendo os resultados eleitorais e a existência de uma nova relação de forças na Assembleia da República”, acrescenta a intersindical no comunicado publicado no seu site.
No documento, a CGTP acusa Cavaco Silva de, “com uma postura de desconsideração e de chantagem sobre uma grande parte dos portugueses”, se colocar “à margem da Constituição, assim como da vontade democraticamente expressa nas urnas e dos valores de Abril, ao destrinçar entre votos bons e maus, numa tentativa, inqualificável, de ostracizar e penalizar aqueles que não se renderam à chantagem e às falsas inevitabilidades”.
Para a intersindical, o que é necessário neste momento “é uma política que coloque os trabalhadores, o povo e o país como referências centrais do desenvolvimento da economia e do progresso social”, sendo que “neste contexto, a apresentação e tomada de posse de um Governo liderado por Passos e Portas é, em si, um acto falhado que terá como consequência a rejeição no Parlamento por parte da maioria dos representantes do povo que aí têm assento”.
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