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Roberto Almada responde a deputado do CDS Madeira
Ataque do CDS/PP Madeira ao Bloco de Esquerda
Em conferência de imprensa dada nesta sexta-feira, 16 de outubro, o líder parlamentar do CDS/PP Madeira, António Lopes da Fonseca, acusou o Bloco de Esquerda de ser “contra o Centro Internacional de Negócios (CIN) da Madeira, é contra as empresas que ali estão, contra o contributo fiscal que dão à Madeira e contra os postos e trabalho”. O deputado do CDS Madeira considerou ainda que os madeirenses desconheciam que Catarina Martins supostamente seria contra o CIN.
Lopes da Fonseca defendeu também que Cavaco Silva deve indigitar Passos Coelho para primeiro-ministro e declarou: “A situação preocupa-nos profundamente, até porque um dos partidos que apoiará eventualmente o secretário-geral do PS para primeiro-ministro é o partido que mais se tem batido contra o Centro Internacional de Negócios da Madeira (CINM)”.
Nas eleições legislativas, de 5 de outubro de 2015, o CDS/PP teve 7.536 votos (em 2011 obteve 19.101 votos), baixou de 13,74% em 2011 para 6,02%, perdeu o deputado que elegera há quatro anos e passou de terceira para quinta força política.
O Bloco de Esquerda teve 13.342 votos (em 2011 tinha tido 5.567 votos), cresceu em percentagem de 4% para 10,66%, elegeu um deputado e passou de quarta para terceira força política na região.
A resposta de Roberto Almada ao CDS Madeira
Na resposta, o coordenador do Bloco Madeira diz que “um Sr. Deputado da Direita Radical e Extremista, que roubou nos salários e nas pensões e colocou os portugueses a 'pão e água', pensando que os madeirenses são um bando de ignorantes, veio ontem zurzir, para a comunicação social, contra o eleitorado da Madeira e do Porto Santo que, livremente, nas últimas eleições, elegeu um Deputado do BE à Assembleia da República”.
Roberto Almada considera que “os madeirenses perceberam que o CDS é uma força oportunista e falsa” e se lembraram “dos roubos que foram feitos, por esses radicais e extremistas”, em salários, pensões e aumento de impostos.
Roberto Almada salienta que o Bloco “é a favor de todos os incentivos fiscais dados às empresas que criem postos de trabalho efectivos, paguem impostos e deixem riqueza na Região”, mas “opor-se-á a negócios escusos, a aldrabices e a lavagem de dinheiro, seja lá onde for!”
Resposta de Roberto Almada na íntegra
Um Sr. Deputado da Direita Radical e Extremista, que roubou nos salários e nas pensões e colocou os portugueses a 'pão e água', pensando que os madeirenses são um bando de ignorantes, veio ontem zurzir, para a comunicação social, contra o eleitorado da Madeira e do Porto Santo que, livremente, nas últimas eleições, elegeu um Deputado do BE à Assembleia da República.
Num discurso bafiento e ofensivo à inteligência dos madeirenses e portossantenses, tem-se queixado essa pessoa, e outras da mesma direita radical, de que os eleitores desta região haviam sido enganados pelo facto de, segundo ele, o BE não ter dito qual a sua posição sobre o Centro Internacional de Negócios da Madeira (CINM) e outras baboseiradas a que já nos acostumaram semelhantes figuras. Chamando ignorantes aos madeirenses, esse parlamentar da direita radical e extremista - cujo partido, nos últimos quatro anos, roubou nos salários e nas pensões dos madeirenses e colocou os nossos concidadãos a 'pão e água' -, tem afiançado também, que os madeirenses, por não perceberem nada disto, pensaram que por ter estado na rua cartazes da líder bloquista, Catarina Martins, era nela que estariam a votar e não no seu partido, o BE. O Povo da Madeira e do Porto santo não merece ser maltratado desta forma e ser chamado de ignorante por quem deveria defender os seus direitos. Percebe-se que os senhores do CDS tenham vergonha do seu líder nacional, e o tenham escondido. Não é, certamente, o nosso caso. O Sr. Deputado Fonseca é que talvez não se tenha dado conta que os madeirenses perceberam que o CDS é uma força oportunista e falsa e, como pessoas inteligentes que são, lembraram-se dos roubos que foram feitos, por esses radicais e extremistas, a milhares de trabalhadores deste país que perderam salários e pensões, viram os impostos aumentar, o desemprego a disparar e a pobreza a tomar conta de Portugal e da Madeira, de forma irrevogável.
O Povo Madeirense demonstrou não ter memória curta e lembrou-se bem, na hora do voto, do que o Bloco tem afirmado, inúmeras vezes: que é a favor de todos os incentivos fiscais dados às empresas que criem postos de trabalho efectivos, paguem impostos e deixem riqueza na Região. Estejam essas empresas sedeadas no Caniçal, no Porto Moniz, no Porto Santo ou em qualquer outra parte do nosso arquipélago. Mas sabem que o BE opor-se-á a negócios escusos, a aldrabices e a lavagem de dinheiro, seja lá onde for!
Talvez seja altura dos senhores da direita radical e extremista perceberem que o Povo, de vez em quando, muda o seu voto e que devem aceitar, com humildade, a decisão do eleitorado, por muito que ela custe. Nós sabemos - como ninguém! - que às vezes custa, mas tem de ser!
Por último, talvez seja dos senhores que ainda estão aziagos com a decisão do eleitorado madeirense passarem na farmácia do Sr. Teófilo, do Sr. Martinho ou do Sr. Lídio e comprarem um medicamento para a azia. Sempre ajudam a economia e talvez se sintam melhor.
As melhoras a todos,
são os desejos do Roberto Almada
por enquanto, Coordenador Regional do BE Madeira.
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