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Breves

Foto Vitor Antunes/Flickr

Presidente do INEM suspenso temporariamente de funções

Após a Inspeção Geral das Atividades em Saúde (IGAS) ter classificado a atuação do presidente do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) no caso da utilização de um helicóptero de serviço para transportar uma doente terminal do hospital de Cascais para o de Abrantes como “objetivamente ilegal", o ministro da Saúde instaurou um processo disciplinar a Paulo Campos, com suspensão temporária de funções.

IGAS concluiu que a conduta do presidente do INEM foi "contrária aos princípios gerais da ética e da boa gestão", tendo sido “privilegiada uma doente sem que tal exceção fosse devidamente fundamentada e autorizada". A conduta de Paulo Campos "é determinante de procedimento disciplinar, por ser contrária aos princípios gerais da ética, da boa gestão, por violação do princípio de interesse público, bem como por violação do princípio da especialidade", lê-se no relatório.

Já o presidente do INEM defende que "todo este processo radica numa mentira ignóbil" e sublinha que isso "a seu tempo ficará provado".

O Sindicato dos Técnicos de Ambulância de Emergência (STAE) considera que Paulo Campos não tem condições para estar no cargo, reivindicando a sua demissão.