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Bloco da Madeira denuncia “privataria” do mar

Segundo o cabeça-de-lista do Bloco na Madeira, Paulino Ascenção, “não faz sentido haver restrições à atividade pesqueira a não ser por motivos de ordem ambiental, de proteção das populações, para não pôr em causa a própria atividade económica da pesca”.

A candidatura bloquista esteve esta segunda-feira em contacto com a população do Caniçal, no concelho de Machico, onde denunciou a intenção de privatização do mar por parte do atual Governo Regional.

“O Governo Regional anunciou a intenção de criar um plano de pormenor do mar, definindo as áreas onde será permitido pescar” e aquelas onde será proibido desenvolver esta atividade, lembrou o cabeça-de-lista do Bloco na Madeira, Paulino Ascenção.

“Esta notícias traz água no bico porque, no ano passado, foi aprovada a lei de bases do ambiente que permite, precisamente, a privatização do mar através de contratos de concessão até 50 anos”, acrescentou.

“O mar é de todos, como sempre foi, e assim deve permanecer”, defendeu o candidato bloquista.

Segundo Paulino Ascenção, “não faz sentido haver restrições à atividade pesqueira a não ser por motivos de ordem ambiental, de proteção das populações, para não pôr em causa a própria atividade económica da pesca”.

O cabeça-de-lista do Bloco na Madeira recusa “a chantagem de que se não for assim será muito pior”, recordando que “o que temos visto é que a privatização das diferentes atividades económicas só levou a mais desemprego”.

“Depois de ser privatizado tudo o que dá lucro, e ser entregue a mãos estrangeiras, agora querem privatizar o mar, querem privatizar a água, que é um direito humano fundamental. Isso é inaceitável!”, vincou.

Paulino Ascenção garantiu que o Bloco “vai-se bater com toda a energia contra esta privataria”, esta “política de chantagem a favor das privatizações”.

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