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Bragança: “Municipalização do ensino é retrocesso”
Para o cabeça de lista do Bloco por Bragança, a saída de professores, muitos por causa de pedidos de destacamento por doença, “resulta da precariedade, em que o governo é perito, em relação a quem trabalha”. José Freire defende que não se pode admitir que haja professores “com 20 ou 25 anos ao serviço do estado e estarem precários”.
A municipalização do ensino posta em marcha pelo atual governo foi outro dos pontos criticados pela candidatura do Bloco/Bragança neste encontro. José Freire teme que “o ensino perca a liberdade que tem perante o poder autárquico”. “A municipalização vai-se manifestar num retrocesso do ensino e as pessoas vão ter de alinhar pelo diapasão do poder ou não conseguem ir a lado nenhum. E nós defendemos que temos de ter um ensino universal e livre para os nossos filhos”, prosseguiu o candidato bloquista.
O mandatário da candidatura, Gil Gonçalves, defendeu ainda a redução do número de alunos por turma “para um melhor acompanhamento aos alunos”, uma vez que “neste momento há turmas que têm excesso de alunos”. E propõe uma forma de “discriminação positiva” para o distrito, no sentido de haver uma diferenciação entre o interior e o litoral, para que “mais professores possam ser colocados em regiões como esta”.
Comments
Os professores......
Pedia ainda que me explicassem porque há-de o Estado pagar para mais professores terem "emprego" quando a minha avó, como centenas de milhar de portugueses , recebe uma pensão de 300 euros. Ou será que os reformados que vivem no interior e trabalharam toda a vida têm que passar fome ou não comprar os medicamentos, para que os professores tenham o "emprego"? Ou nao deverão os professores "desempregados" procurar outros empregos, deixar de viver à sombra da corporação que grita mais, como se isso os fizesse mais portugueses que a minha avó e as centenas de milhar de avós que vivem com as pensões de 300 euros? Angola, Mocambique, São Tomé , Timor precisam de professores . Será que a minha avó vai ter que emigrar aos 82 anos para que o Estado deixe de lhe pagar a pensão, para dar emprego aos professores ? Ou os professores que devem ensinar os netos da minha avó não aprenderam o que significa dignidade. Reformados com pensões de miséria , uni-vos.
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